Polémica da Porto Editora é a "história do estado das nossas elites"
Deputado centrista considera que as redes sociais deram lugar ao "salve-se quem puder"
© Global Imagens
Política CDS
O deputado do CDS Francisco Mendes da Silva considera que a polémica em torno dos livros infantis da Porto Editora se assemelha à "história do estado das nossas elites".
"O que vimos foi a demissão total das elites que deviam fazer essa mediação, que claudicaram ao primeiro rugir da turba inorgânica das 'redes sociais'. Activistas, jornalistas, políticos no poder e um capitalismo dependente do Estado - todos manipularam, mais ou menos conscientemente, a opinião pública", escreve o centrista na sua página de Facebook, considerando que "todos contribuíram para institucionalizar a lei da selva".
Francisco Mendes da Silva considera que a polémica do livro infantil da Porto Editora acusado de sexismo colocou-nos "um passo mais próximos da barbárie".
"E desta tragédia, ao contrário do mítico escrúpulo popular, nem as mulheres e crianças se salvam primeiro. É o salve-se quem puder", atira.
Recorde-se que os livros de atividades diferenciados para "rapazes" e para "meninas" levantaram celeuma em torno da discriminação de género, tendo o Governo recomendado à Porto Editora que retirasse os blocos de exercícios do mercado. A sugestão foi acolhida e a venda dos livros foi suspensa.
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