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"Há uma estranha sedução" em Portugal "por homossexuais e feminismo"

Joaquim Jorge comentou a declaração de Graça Fonseca, que se assumiu publicamente como homossexual. Destaca que há vários políticos homossexuais e que o importante é que Graça Fonseca "cumpra com o seu dever público".

"Há uma estranha sedução" em Portugal "por homossexuais e feminismo"
Notícias ao Minuto

11:00 - 28/08/17 por Notícias Ao Minuto

Política Joaquim Jorge

Joaquim Jorge não deixou passar em branco um dos temas da semana passada. Numa entrevista ao Diário de Notícias, Graça Fonseca, secretária de Estados Adjunta e da Modernização Administrativa, assumiu ser homossexual.

Ora, num artigo de opinião enviado ao Notícias Ao Minuto, Joaquim Jorge afirma "respeitar a orientação sexual de cada um" mas que essa não é a sua preocupação principal com Graça Fonseca.

"Como cidadão, a mim não me interessa nada se a senhora é lésbica ou heterossexual. O que eu quero, e os portugueses, é que a senhora, como governante, cumpra com o seu dever público", realça Joaquim Jorge.

O fundador do Clube dos Pensadores acrescenta que Graça Fonseca está longe de ser um caso único na política nacional. "Todos nós sabemos que há imensos políticos (homens), que são homossexuais. Não se assumiram mas todos nós os conhecemos pelo diz-que-diz. Alexandre Quintanilha é deputado do PS e assumido homossexual e não foi tão falado!".

Joaquim Jorge considera que é preciso separar o "público do privado" na política portuguesa. "Eu gostava que Graça Fonseca saltasse para as páginas dos jornais por ter tomado boas medidas na sua área de governação que fossem importantes para os portugueses. O resto sinceramente não me interessa", refere.

De seguida, Joaquim Jorge aponta o que gostaria que Graça Fonseca tivesse dito na entrevista. "Que não tem razão de ser que em listas para eleições, em cada três candidatos, figure uma mulher só por ser mulher e não pelo seu valor e mérito" e que "as reuniões políticas deveriam ser a uma hora em que permitissem participar mais mulheres, e não à noite, em que muitas mulheres com filhos e afazeres domésticos não podem assistir e tomar parte na vida política".

Em jeito de conclusão, Joaquim Jorge sublinha que não é obrigatório um membro do Governo "indicar a sua orientação sexual".

"Mas é obrigatório ter as suas obrigações fiscais em dia e não forjar diplomas universitários falsos. O resto é com cada um", afirma.

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