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Marcelo acredita que luta contra o terrorismo se vence no plano cultural

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, disse hoje esperar que a manifestação contra o terrorismo, que decorreu em Barcelona, Espanha, tenha sido "esmagadora", adiantando acreditar que a luta contra o terrorismo se vence no plano cultural.

Marcelo acredita que luta contra o terrorismo se vence no plano cultural
Notícias ao Minuto

19:39 - 26/08/17 por Lusa

Política Ataque

"Espero que seja uma manifestação esmagadora, porque é uma manifestação pela paz, pela concórdia, pela justiça, pela dignidade da pessoa humana, pelos direitos das pessoas. E, portanto, contra tudo aquilo, em particular o terrorismo, que destrói esses valores", declarou o Presidente da República.

O chefe de Estado falava aos jornalistas em Vilar Formoso, Almeida, no distrito da Guarda, à margem da inauguração do Polo Museológico "Vilar Formoso Fronteira da Paz - Memorial aos Refugiados e ao Cônsul Aristides de Sousa Mendes", construído junto da estação de caminho-de-ferro de Vilar Formoso.

"E o ser uma manifestação gigantesca, e ser de gente de todas as religiões e sem religião, de todos os partidos e sem partido, de todas as maneiras de viver a vida, acho que isso é uma grande força", acrescentou.

O Presidente da República disse, ainda, que é "um defensor de que se ganha essa guerra [contra o terrorismo] no plano cultural".

"A segurança é muito importante, mas não se ganha só com a segurança, ganha-se com a afirmação dos nossos valores e a manifestação de hoje é uma forma de afirmação dos nossos valores. E nós não nos podemos demitir da afirmação dos nossos valores", concluiu Marcelo Rebelo de Sousa.

Milhares de pessoas encheram o centro de Barcelona em manifestação contra o terrorismo, após os ataques do dia 17, sob o lema "Eu não tenho medo", com a presença do Rei de Espanha e do chefe de Governo espanhol.

A encabeçar a manifestação, que começou pouco depois das 17:00 em Lisboa (18:00 em Espanha), estão 75 representantes de todas as forças de segurança - Mossos, Polícia Nacional, Guarda Civil e polícias locais - e de emergência, assim como as entidades civis que tiveram um papel de destaque no passado dia 17 de agosto, no decorrer dos atentados de Barcelona e Cambrils, nos quais morreram 15 pessoas e mais de 120 ficaram feridas.

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