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Jerónimo diz que realidade nacional tem "fragilidades e vulnerabilidades"

O secretário-geral do PCP considerou hoje "urgente e necessário" dar resposta aos problemas das populações, apontando que a realidade nacional do país tem "fragilidades e vulnerabilidades" como "os fogos florestais com dimensões trágicas".

Jerónimo diz que realidade nacional tem "fragilidades e vulnerabilidades"
Notícias ao Minuto

23:57 - 19/08/17 por Lusa

Política Incêndios

"Estamos longe de assegurar as condições para garantir um desenvolvimento sólido e consistente e dar resposta aos grandes problemas nacionais que marcam a grave situação nacional que vivemos", referiu Jerónimo de Sousa que falava num comício realizado em Guimarães, distrito de Braga.

O secretário-geral do PCP, que antes tinha falado de avanços e conquistas do país, dedicou uma parte do seu discurso às "fragilidades e vulnerabilidades" que, disse, "não desapareceram e vão ainda prolongar-se no tempo".

"Aí estão os muitos problemas que irrompem, de forma explosiva e até dramática, e que mostram a verdadeira dimensão dessas fragilidades e vulnerabilidades em que assenta a realidade nacional, depois de anos e anos de políticas desastrosas, como é caso dos fogos florestais com a dimensão e consequências trágicas que estão a assumir um pouco por todo o país", apontou.

Jerónimo de Sousa garantiu que o PCP "não esquece os dramas e problemas das populações" e pediu urgência na resposta.

"Sabemos que algumas medidas têm sido adiantadas, mas estão aquém do necessário, por isso temos avançado com propostas e chamado a atenção para a urgente necessidade de pôr em prática rápidos e ágeis mecanismos de apoio e indemnização às vítimas, nos domínios da saúde, da habitação, dos apoios sociais de carácter excecional, de restituição das atividades económicas, de defesa do justo preço da madeira queimada e também de reforço do combate a esta calamidade", enumerou, que foram aprovados já na generalidade na Assembleia da República e adiadas para decisão em definitivo para setembro, por falta de consenso do PS", referiu.

Para Jerónimo de Sousa "a situação é demasiado grave e não se pode esperar muito mais tempo por medidas de apoio urgentes", medidas essas que o PCP quer que "andem a par com as medidas de fundo que ainda não estão garantidas".

"Mas os nossos problemas, as fragilidades, as consequências dessa política ruinosa de anos e anos, não se vê apenas nessas dramáticas ocorrências, estão presentes na vida dos portugueses e influenciam negativamente a evolução da situação do país", concluiu o líder dos comunistas.

Jerónimo de Sousa falava em Guimarães, numa ação na qual também discursaram candidatos locais às próximas autárquicas de 01 de outubro, depois de ter participado este sábado em ações em Paredes, Valongo e Matosinhos.

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