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Crise na Casa Branca prova "extremismo e violência latente em Trump"

Steve Bannon, considerado o estratega da Casa Branca, é a oitava baixa da equipa de Trump.

Crise na Casa Branca prova "extremismo e violência latente em Trump"
Notícias ao Minuto

23:45 - 18/08/17 por Melissa Lopes

Política Francisco Louçã

Steve Bannon está de saída da Casa Branca, representando a oitava baixa importante de um membro proeminente da equipa de Donald Trump. Franciso Louçã comentou, na SIC, a saída daquele que era considerado o estratega da Casa Branca, Steve Bannon. Donald Trump, comentou, é um presidente que, mais de seis meses depois de ter tomado posse, "na verdade ainda não se percebe como é que vai funcionar, com quem e com que política".

Sobre Bannon, Louçã recordou que este foi um "homem muito controverso desde o princípio" e que "vem da direta extremista". "Teve um papel muito importante na campanha porque cresceu nos sites, na internet, nos meios de comunicação da direita, não nos meios de comunicação oficiais, mas nos alternativos onde se especializou em propagar boatos e insinuações e intrigas". Foi, aliás, "isso que fez dele a força de estratega, foi por isso que foi escolhido".

A saída de Bannon, saliente-se, aconteceu depois das declarações (e do silêncio) de Trump a propósito da manifestação de extrema-direita em Charlottesville, um protesto motivado pela decisão de retirar a estátua de um general defensor da escravatura.

"Houve um silêncio absoluto, o facto é que a crise se desenvolveu. Os anteriores candidatos republicanos não o defenderam, todos o criticaram, ele ficou muito isolado. E Steve Bannon, que podia estar mais próximo dele, também o criticou", analisou Louçã.

Sublinhando desconhecer o que se seguirá, o comentador conclui que esta nova crise "prova simplesmente a impreparação, o improviso, o extremismo, a violência política que é latente na forma como Donald Trump tem vindo a gerir a sua posição".

Quanto à ameaça de guerra dos EUA à Coreia do Norte, Louçã entende que Trump não tem nenhuma estratégia para tal. "Ele utilizou do ponto de vista político a ameaça de uma guerra como uma forma de compensar as dificuldades da sua própria administração", realçou. Apesar de a Coreia do Norte ser um alvo político, Louçã considera que não pode ser um alvo militar, uma vez que é o "país protegido" da República Popular da China e os EUA não irão intervir "sem a autorização da China. 

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