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PSD não queria "ganhar na secretaria" com impugnação de candidatura

O líder da concelhia PSD/Porto, Miguel Seabra, disse hoje à Lusa que a impugnação apresentada contra o uso da palavra "partido" na denominação do movimento de Rui Moreira, rejeitada pelo tribunal, não era "nenhuma tentativa de ganhar na secretaria".

PSD não queria "ganhar na secretaria" com impugnação de candidatura
Notícias ao Minuto

21:14 - 17/08/17 por Lusa

Política Porto

"Não era nenhuma tentativa de ganhar na secretaria porque a nossa impugnação, a única coisa que implicava, era a alteração da denominação do grupo de cidadãos para as listas à Assembleia Municipal do Porto e às assembleias de freguesias, não era como foi noticiado nenhuma tentativa de impedir que Rui Moreira [presidente da câmara] fosse a votos", afirmou.

Nesse sentido, o social-democrata frisou que a impugnação da candidatura de Rui Moreira à Câmara Municipal do Porto "nunca" esteve em causa porque a lista não tem nenhuma irregularidade.

O tribunal considerou hoje "improcedente a impugnação apresentada" pelo PSD/PPM contra o uso da palavra "partido" na denominação do movimento de Rui Moreira, aprovando o nome, a sigla e o símbolo do independente na candidatura à Câmara do Porto.

A informação consta de um despacho do Juízo Local Cível do Porto, a que a Lusa teve acesso, e que dá a Rui Moreira 'luz verde' para que use a mesma designação de candidatura nas listas para a Câmara, Assembleia Municipal e assembleias de freguesias, outra das questões levantadas pelo PSD/PPM.

O despacho conclui ser "improcedente a impugnação" apresentado pelo mandatário da coligação 'Porto Autêntico', formada pelo PSD e pelo PPM, quanto à "regularidade do processo de candidatura do grupo de cidadãos eleitores 'Rui Moreira: Porto, o nosso Partido 2017' quanto à denominação, símbolo e sigla", acrescenta o documento.

Miguel Seabra considerou que a razão "assiste" ao PSD/PPM, lamentando que a decisão do tribunal tenha sido contrária àquilo que pensam.

"Fizemos isto [pedido de impugnação] porque foi noticiado pela comunicação social que havia um parecer da Comissão Nacional de Eleições (CNE) que considerava inapropriado que um grupo de cidadãos utilizasse aos vários órgãos a que se candidatava a mesma sigla e denominação, nesse sentido, pedimos ao tribunal que se pronunciasse sobre essa matéria, ou seja, nós achamos que a fundamentação da CNE está correta", explicou.

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