"Porque não durante o verão incendiários ficarem presos como prevenção?"
Num artigo escrito para o Notícias ao Minuto, o fundador do Clube dos Pensadores, recorda os acontecimentos trágicos das últimas semanas.
© Joaquim Jorge
Política Joaquim Jorge
Joaquim Jorge afirma não ser pessimista, no entanto, ao debruçar-se sobre os infortúnios que nas últimas semanas têm abalado o país questiona, num texto de opinião enviado ao Notícias ao Minuto, “o que mais virá por aí?”.
Apesar de considerar que algumas das situações podem ter sido fruto de incompetência, o fundador do Clube dos Pensadores admite que o “infortúnio” possa, também, ter culpas no cartório. “É verdade que nos incêndios houve e há muita incúria e incompetência. Um andor não precisa de ter 20 metros de altura e as árvores devem ser podadas e verificadas por qualquer Câmara do nosso país”, refere.
O comentador político não deixa, no entanto, de lançar críticas ao Governo de António Costa no que diz respeito aos incêndios porque este “deveria assumir as suas responsabilidades, e não, tentar sacudir as responsabilidades para o SIRESP”, acrescentando que esse foi um contrato feito pelo próprio.
O biólogo crê, ainda, que os incendiários não podem de modo algum ser esquecidos, pois “as prisões portuguesas têm 45 indivíduos detidos por causarem incêndios florestais e outros 96 acusados” entre condenados ou aguardarem julgamento, num total de 141 indivíduos e relembra que “a reincidência é comum”.
Para tentar evitar essa situação, o comentador sugere ainda que durante o período de verão os incendiários fiquem “presos na cadeia ou em prisão domiciliária como medida de prevenção”.
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