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Costa contra quem não resiste a "fazer aproveitamento político de dramas"

"O que temos de ter para eles [elementos da Proteção Civil] são palavras de talento e não críticas”, sublinhou o primeiro-ministro.

Costa contra quem não resiste a "fazer aproveitamento político de dramas"
Notícias ao Minuto

20:46 - 14/08/17 por Pedro Filipe Pina

Política Incêndios

Foi a partir de Sesimbra, à margem de um evento partidário, que António Costa comentou a questão dos incêndios, numa altura em que há situações a causarem preocupação, nomeadamente em Castelo Novo, na Serra da Gardunha, aldeia que ficou cercada pelas chamas ao final desta segunda-feira.

"Em primeiro lugar queria dar uma palavra de alento e agradecimento a todos aqueles que têm estado a combater com uma enorme coragem e profissionalismo os incêndios de que estamos a ser vítimas", começou por dizer o primeiro-ministro, acrescentando depois “uma palavra de solidariedade a todas as populações ameaçadas por estes incêndios”.

"Da segunda-feira da semana passada até ontem tivemos 1.414 incêndios em todo o país. Cerca de 90% foram rapidamente debelados, infelizmente os outros não foram", recordou António Costa.

"Esta é uma situação terrível", admitiu, afirmando igualmente que este "é o preço de décadas de desordenamento da nossa floresta, de condições meteorológica que não têm sido favoráveis".

Questionado por jornalistas sobre as críticas do PSD, em particular de Passos Coelho, que referiu o termo "desespero" para caracterizar a atuação do Governo nesta matéria, António Costa disse que não ia comentar "porque se há algo que é essencial neste momento, com as populações a sofrer esta ameaça, são os profissionais da Proteção Civil que têm estado num trabalho incansável ao longo destas semanas".

"O que temos de ter para eles são palavras de talento e não críticas", afirmou de seguida Costa, ideia que repetiu pouco depois para considerar que acha "absolutamente lamentável que se tenha quebrado um consenso nacional que sempre existiu, de que perante tragédias desta natureza não haja aproveitamentos políticos”.

Custa muito ver pessoas, políticos, responsáveis, não resistirem à tentação de fazerem aproveitamento político de dramas desta natureza e perante o esforço enorme que os elementos da Proteção Civil estão a fazer para conter estas situações, em vez de darem uma palavra de alento, de carinho, de ânimo, de agradecimento pelo esforço que estão a fazer, pelo contrário virem criticar", rematou António Costa.

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