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Crescimento dá "mais força" para aprofundar recuperação de rendimentos

A deputada do Bloco Joana Mortágua saudou hoje o crescimento de 2,8% e argumentou que dá "mais força" e argumentos para acelerar e aprofundar políticas de recuperação de rendimentos no próximo Orçamento do Estado.

Crescimento dá "mais força" para aprofundar recuperação de rendimentos
Notícias ao Minuto

14:37 - 14/08/17 por Lusa

Política Joana Mortágua

"O Bloco saúda estes resultados, alerta que eles têm de ser acompanhados por um crescimento do emprego com direitos, mas estes resultados são uma consequência de política de recuperação de rendimentos que foi feita neste país", afirmou Joana Mortágua aos jornalistas, no parlamento.

Acerca da relação destes dados do crescimento, divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), e as negociações do Orçamento do Estado para 2018, a deputada e dirigente bloquista respondeu que a verificação de que as políticas de recuperação de rendimentos dão resultados económicos dá "mais força, mais argumentos, para acelerar, para solidificar, para aprofundar" essas políticas.

Joana Mortágua usou também os números do crescimento para criticar o discurso do presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, na 'rentrée' política social-democrata, no Pontal (Algarve), no domingo.

A parlamentar bloquista considerou surpreendente que o ex-primeiro-ministro não tenha reconhecido que há um ano, no mesmo comício de regresso ao ano político, se enganou quando "anunciou que o desastre económico estava para breve".

"Pedro Passos Coelho não pode querer colar-se a este resultado quando, na verdade, aquilo que ele fez foi criticar todas as medidas que foram tomadas e que levaram ao crescimento económico do país", sustentou.

Por outro, lado, Joana Mortágua argumentou que as críticas que Passos Coelho fez ao aumento das pensões mostram que tem "saudades da 'troika'" e está "divorciado da realidade".

"Quando Passos Coelho consegue criticar esse aumento de pensões só nos faz lembrar qual era a sua proposta para as pensões: um corte de 600 milhões de euros", afirmou.

O INE divulgou hoje que a economia portuguesa voltou a crescer 2,8% no segundo trimestre de 2017 face ao mesmo período do ano passado e, comparando com o trimestre anterior, cresceu 0,2%.

De acordo com a estimativa rápida das contas nacionais trimestrais relativas ao período entre abril e junho, o Produto Interno Bruto (PIB) aumentou 2,8% homólogos em volume, uma variação idêntica à registada no trimestre anterior.

A economia portuguesa mantém assim, pelo segundo trimestre consecutivo, o desempenho trimestral homólogo mais positivo dos últimos 10 anos, que iguala o crescimento verificado no último trimestre de 2007, período em que a economia portuguesa cresceu também 2,8%.

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