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PS/Caminha faz queixa à Comissão Nacional de Eleições contra PSD

O PS de Caminha informou hoje ter apresentado queixa à Comissão Nacional de Eleições (CNE) contra o PSD local e a candidatura do partido à Câmara Municipal, nas eleições de 01 de outubro, por "atos ilegais no processo eleitoral".

PS/Caminha faz queixa à Comissão Nacional de Eleições contra PSD
Notícias ao Minuto

17:58 - 11/08/17 por Lusa

Política Autárquicas

"A Comissão Política Concelhia de Caminha do Partido Socialista vem comunicar formalmente a Vossa Excelência a prática de atos ilegais no processo eleitoral em curso, nomeadamente a violação grosseira, por parte do PSD local, JSD local e da candidata do PSD, Júlia Paula Costa, dos artigos 10.º e 11.º da Lei n.º 72-A/2015, de 23 de julho", lê-se na queixa enviada à CNE e a que a Lusa teve acesso.

No documento endereçado ao juiz José Vítor Soreto de Barros, o PS adianta que "as duas estruturas partidárias, assim como a candidata do PSD, estão a levar a cabo propaganda política ilegal através de meios de publicidade comercial, na rede social Facebook".

"O PS repudia, veementemente, esta atuação antidemocrática e condena o atropelo reiterado da lei por parte da candidatura do PSD de Caminha, em várias redes sociais e perfis de Facebook e Instagram, não pactuando com a política do vale tudo, do quero posso e mando, em que o dinheiro compra tudo, mesmo aquilo que a lei não permite comprar", adiantam os socialista de Caminha.

Contactada pela Lusa, a presidente da Comissão Política Concelhia do PSD de Caminha, Liliana Silva afirmou que esta queixa "traduz a falta de ideias e projetos que o PS tem para apresentar à população do concelho".

"É normal que, face à ausência de ideias e projetos, o PS baseia a sua atuação em denúncias e queixas. Não vamos lavar roupa suja porque isso não é o nosso 'modus operandi'", afirmou a responsável.

Liliana Silva adiantou que o partido "irá analisar o que tiver que analisar para tomar as medidas necessárias".

"Isto só prova que PS está limitado na sua candidatura e a nossa está a ter um alcance fantástico", referiu.

À Lusa, o porta-voz da CNE adiantou que "têm sido formalizadas inúmeras queixas por violação daquele artigo", adiantando que o procedimento normal passa por garantir o direito de resposta ao visado para que o assunto seja analisado em plenário da comissão.

Adiantou que "caso se dê como provada a infração, é pedida a sua imediata suspensão e instaurado um processo contraordenacional".

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