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Ida às urnas (ainda) distante. O mesmo não se pode dizer das polémicas

Eleições autárquicas estão marcadas para dia 1 de outubro, mas apesar do tempo que ainda falta já há muitas celeumas instaladas.

Ida às urnas (ainda) distante. O mesmo não se pode dizer das polémicas
Notícias ao Minuto

07:30 - 13/08/17 por Inês André de Figueiredo

Política Autárquicas

Falta cerca de um mês e meio para as próximas eleições do dia 1 de outubro e a campanha ainda nem sequer começou, mas as autárquicas estão ao rubro. Tudo começou com as declarações do candidato do PSD a Loures sobre a comunidade cigana, mas após o fim da entrega das listas candidatas levantaram-se muito mais questões.

No Norte do país, mais precisamente em Viana do Castelo, o PSD apresentou duas listas de candidatos à Assembleia Municipal. Uma das listas é encabeçada por Eduardo Viana, ex-secretário de Estado da Inovação, Investimento e Competitividade e a outra por Eduardo Teixeira, vereador da Câmara.

A decisão final estará nas mãos do tribunal, sendo que a lista candidata será aquela que a justiça decidir.

Descendo pelo Litoral do país, e chegados a Matosinhos, as ‘tricas’ têm um nome: divergências. Aqui há três candidatos com ligações ao Partido Socialista em disputa nas eleições autárquicas.

Apesar de o nome apresentado pelo partido ser Luísa Salgueiro, António Parada, que se demitiu quando a socialista foi apresentada, também vai às urnas como independente. Mais ainda: Narciso Miranda, que já esteve naquela Câmara pelo PS, também se candidatou.

Seguindo caminho, paramos na Invicta para mais uma polémica, esta com ligações ao atual presidente da Câmara Municipal do Porto. Em causa está o parecer da Comissão Nacional de Eleições (CNE) que considera ilegítimo um movimento independente ter o mesmo símbolo na candidatura a todos os órgãos autárquicos e usar “a palavra 'Partido' na denominação”.

O candidato da coligação do PSD/PPM ao Porto, Álvaro Almeida, reagiu pouco tempo depois, referindo que foi solicitada ao tribunal uma decisão sobre os pontos enaltecidos pela CNE.

A Sul, na zona da Grande Lisboa, a polémica instalou-se em Oeiras, onde um juiz rejeitou as candidaturas de Isaltino Morais e de Sónia Gonçalves, sendo que ambos concorreram como independentes.

Isaltino Morais veio então fazer acusações ao juiz responsável pelo caso. O antigo presidente de câmara revelou que o juiz em causa era padrinho de casamento de Paulo Vistas, atual autarca e candidato às eleições.

Também Sónia Gonçalves, que lidera o movimento Renascer Oeiras 2017, recorreu da decisão para o Tribunal Constitucional.

Paulo Vistas é, portanto, o único candidato que concorreu como independente e cuja lista foi aceite no município de Oeiras.

Estes casos prometem ainda fazer correr muita tinta, principalmente porque a justiça deverá voltar a pronunciar-se tanto no caso dos recursos ao chumbo das candidaturas a Oeiras, como no caso do símbolo de Rui Moreira.

Contudo, o dia do escrutínio ainda está longe, prevendo-se um 'fim da silly' season e início do ano parlamentar agitados. 

O dia 19 de setembro ficará marcado como o início da campanha oficial para as eleições, o que promete trazer ainda mais questões sobre a ida às urnas de outubro.

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