É preciso "cultura de prudência tanto para cheias como para incêndios"
António Costa marcou presença na albufeira de Açude, em Coimbra. Segue, agora, para Pedrógão Grande.
© Reuters
Política Costa
Na intervenção que fez, esta manhã, na sessão de consignação da empreitada de desassoreamento do rio Mondego, em Coimbra, António Costa alertou para apenas três ideias que gostaria de transmitir.
A primeira delas referia-se à necessidade de haver “uma cultura de prudência e prevenção do risco e de minimizar os danos”. Cultura que deve ser tida em conta tanto em relação “às cheias como aos incêndios florestais”.
A esse propósito, o governante considerou "muito importante" a aprovação, pelo parlamento, do pacote legislativo da reforma florestal apresentado pelo Governo e que essa reforma florestal tenha sido promulgada pelo Presidente da República "esta semana".
De acordo com António Costa, a nova legislação irá permitir completar o cadastro florestal "que está há séculos por ser completado a norte do Tejo", possui instrumentos para aproveitar as terras abandonadas e possibilita a criação de entidades de gestão florestal "que deem escala que permite a valorização económica da floresta".
António Costa disse ainda que há coisas que o ser humano, os autarcas e o Governo não podem controlar e uma delas é a natureza, ilustrou.
"A natureza aquece e a natureza faz chover. A natureza tem riscos e comporta riscos. Agora, aquilo que os poderes públicos podem e devem fazer é, antecipando os riscos, procurar adotar as medidas necessárias para prevenir esses riscos e melhorar os impactos das tragédias", argumentou.
Em seguida, reportou-se à necessidade da administração central e de o poder local trabalharem cada vez “mais unidos para fazer aquilo que fazem melhor juntos”.
Por fim, o primeiro-ministro disse ser necessário continuar a promover o “investimento, o crescimento económico e a criação de emprego para dar a oportunidade das empresas portuguesas trabalharem lá fora e cá dentro.
Findo o discurso que protagonizou, Costa ruma agora a Pedrógão Grande, onde irá ver as obras de reconstrução das casas e empresas destruídas ou danificadas nos incêndios de junho.
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