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Descida do desemprego "é positiva" mas pede alterações às leis laborais

O Bloco de Esquerda (BE) considerou hoje positivos os dados que revelam que o desemprego baixou no segundo trimestre do ano e pediu alterações às leis laborais para proteger os trabalhadores.

Descida do desemprego "é positiva" mas pede alterações às leis laborais
Notícias ao Minuto

16:24 - 09/08/17 por Lusa

Política Bloco de Esquerda

A taxa de desemprego baixou 1,3 pontos percentuais para os 8,8% no segundo trimestre de 2017, face ao anterior, e recuou 2,0 pontos percentuais face ao trimestre homólogo de 2016, revelou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).

"São dados positivos para o país e para a economia e o Bloco de Esquerda sempre disse que ao crescimento da economia tem que corresponder o crescimento do emprego, caso contrário é virtual e as pessoas não o sentem e o desemprego é um dos maiores flagelos deixado pelas políticas de austeridade", afirmou à Lusa a deputada Joana Mortágua.

"Da mesma forma que o aumento do salário mínimo ajudou ao crescimento da economia e do emprego, ao contrário de todas as previsões de catástrofe que a direita fez e que os patrões fizeram, achamos que uma alteração às leis laborais que proteja os trabalhadores, que não facilite o despedimento e que trave o crescimento do trabalho temporário e da precariedade são medidas essenciais para consolidar o crescimento do emprego", defendeu.

Para o BE, "o que o aumento do emprego provou é que quanto mais direitos e mais rendimentos, quanto mais recuperação de condições de vida mais a confiança na economia cresce, mais o emprego cresce", sustentou.

"Não tem havido maioria no parlamento [para alterações ao Código do Trabalho] porque o Partido Socialista não tem estado aberto para alterações ao código do trabalho. Nós achamos que são uma peça fundamental para consolidar o crescimento emprego em emprego com direitos", lembrou.

Ainda de acordo com as estatísticas do emprego divulgadas pelo INE, a população desempregada, estimada em 461,4 mil pessoas, registou uma diminuição trimestral de 11,9% (menos 62,5 mil pessoas), "prosseguindo as diminuições trimestrais observadas desde o segundo trimestre de 2016".

Em relação ao trimestre homólogo, verificou-se uma diminuição de 17,5% (menos 97,9 mil).

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