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Cristas pede "transparência e tranquilidade" para luso-venezuelanos

A presidente do CDS-PP pediu hoje ao Governo "transparência e uma palavra de tranquilidade, serenidade e confiança" para os portugueses que estão na Venezuela, onde na sexta-feira tomou posse uma Assembleia constituinte.

Cristas pede "transparência e tranquilidade" para luso-venezuelanos
Notícias ao Minuto

09:40 - 05/08/17 por Lusa

Política Venezuela

"Hoje [sexta-feira] é o dia em que olhamos para os nossos 500 mil concidadãos que estão na Venezuela, num país onde hoje tomou posse uma Assembleia constituída por uma fraude e contrariando aquilo que é a vontade maioritária do seu povo", disse Assunção Cristas, sublinhando ainda que o partido está "preocupado" e vem chamando à atenção do Governo "há muitos meses".

A candidata às eleições autárquicas de Lisboa participou na apresentação da candidatura à junta de freguesia da Branca do candidato centrista Carlos Coelho, durante a qual salientou a importância de "uma sociedade que não fica de braços cruzados, mas que usa da sua liberdade para que todos possam progredir na vida".

"Perguntamos como as coisas estão a ser preparadas. Já esta semana tive a oportunidade de perguntar ao Governo se estamos a fazer tudo o que podemos fazer do ponto de vista humanitário para ajudar os nossos concidadãos na Venezuela. Se estamos preparados, se for caso disso, de hoje para amanhã os recebermos todos aqui. Também aqui é bom que o Governo use transparência", sublinhou Assunção Cristas.

A líder centrista destacou que a Venezuela se aproxima de uma "ditadura totalitária de esquerda", e que "não há nenhum bom exemplo no mundo de ditaduras de esquerda, ou de direita, que façam bem aos seus povos".

A União Europeia recusou, na quarta-feira, reconhecer a Assembleia Constituinte eleita no domingo na Venezuela e pediu que a "instalação efetiva" daquele órgão seja suspensa, afirmou a chefe da diplomacia da UE, Federica Mogherini, em nome dos Estados-membros do bloco comunitário.

Também na quarta-feira, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, afirmou que Portugal, tal como os restantes países da UE, não pode reconhecer a Assembleia Constituinte da Venezuela eleita no domingo, a qual classificou de "um passo negativo".

Convocada a 01 de maio pelo Presidente da Venezuela, Nicolas Maduro, a eleição da Assembleia Constituinte decorreu no domingo passado sob uma forte vigilância militar.

Maduro convocou a eleição com o principal objetivo de alterar a Constituição em vigor, nomeadamente os aspetos relacionados com as garantias de defesa e segurança da nação, entre outros pontos.

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