Marcelo "deu uma mão ao Governo" para o OE 2018
António Vitorino considera que o Presidente da República enviou uma mensagem para que os partidos se entendam quanto ao Orçamento do Estado para o próximo ano.
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Política António Vitorino
António Vitorino e Santana Lopes analisaram, na SIC Notícias, de forma breve, a entrevista de dezasseis páginas de Marcelo Rebelo de Sousa ao Diário de Notícias.
Ambos concordam que o Presidente da República não disse nada de novo ou preocupante, apesar das suas extensas declarações.
Para António Vitorino houve uma "frase curiosa" de Marcelo, em que este afirmou que "a estabilidade governativa depende da capacidade dos partidos que apoiam esta solução de Governo de se entenderem na Assembleia da República", considerando que o que o Presidente da República pretendia transmitir era que não seria "um fator de perturbação da estabilidade governativa".
Posto isto, e recordando que "estamos à beira de discutir o Orçamento do Estado para 2018", o socialista defende que aquilo que Marcelo fez foi "dar uma mão ao Governo".
"Foi como dizer: 'A mensagem é muito clara, há uma recuperação económica em curso, o desemprego está a baixar, não é possível introduzir um fator de perturbação e de crise política, por isso façam o favor rapazinhos e entendam-se sobre o Orçamento'", considerou o socialista.
Já Santana Lopes considerou, apenas, que houve uma demarcação por parte de Marcelo das polémicas de Pedrógão e Tancos e que não foi uma "entrevista com novidades apesar da extensão".
"Não vi nada de censurável mas também nada de preocupante para o Governo". referiu.
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