CDS não recebe "lições de humanidade" do PS e "tão pouco do Bloco"
O líder parlamentar do CDS-PP, Nuno Magalhães, afirmou hoje que o partido "não recebe lições de humanidade do PS e tão pouco do Bloco de Esquerda", partido que acusou de "assinar de cruz" cativações e "borlas" à EDP.
© Global Imagens
Política Nuno Magalhães
"O CDS não aceita lições de humanidade do PS nem tão pouco do Bloco de Esquerda", afirmou o líder parlamentar do CDS-PP, em declarações à Lusa, assinalando que as regras do Rendimento Social de Inserção (RSI) foram alteradas "em ano eleitoral".
"É mais do mesmo, ano eleitoral é ano de aligeirar os requisitos do RSI", afirmou o líder da bancada do CDS-PP, partido que anunciou hoje que vai requerer a apreciação parlamentar do decreto-lei que altera o regime jurídico do RSI, em vigor desde sábado.
Em declarações à Lusa, o deputado refutou as críticas que foram feitas pelo PS e pelo BE à intenção dos democratas-cristãos de propor alterações ao decreto e criticou em particular a coordenadora bloquista.
"Que quem assinou de cruz milhões de euros para o BES [Banco Espírito Santo] tente fazer propaganda política insultando os mais pobres dos pobres, é inqualificável", acusou Catarina Martins.
Para o líder parlamentar do CDS-PP, quem "assinou de cruz" foi o Bloco de Esquerda, quando "votou e assinou" as "maiores cativações nas áreas sociais de que há memória desde o regime democrático".
"E foi também o Bloco que assinou de cruz a reavaliação de ativos que representa uma verdadeira borla à EDP de 174 milhões de euros", afirmou Nuno Magalhães, destacando que este montante, confirmado pela Unidade Técnica de Apoio Orçamental, "é mais do dobro" da verba para o RSI no orçamento do Estado em vigor.
O CDS-PP anunciou hoje que vai requerer a apreciação parlamentar do decreto-lei que altera o regime jurídico do RSI e que vai apresentar propostas de alteração visando mais "rigor e fiscalização".
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