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Portugal saúda medidas para diálogo mas "há um tempo para as fazer"

O Governo português saudou hoje "todas as medidas que favoreçam o diálogo" na Venezuela, mas advertiu que "há um tempo para as fazer", sobre a proposta do Presidente venezuelano de criar uma mesa de diálogo com a oposição.

Portugal saúda medidas para diálogo mas "há um tempo para as fazer"
Notícias ao Minuto

19:25 - 28/07/17 por Lusa

Política Venezuela

"Todas as medidas que favoreçam o diálogo são bem-vindas. Evidentemente que há um tempo para as fazer", afirmou hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, no final de uma reunião com responsáveis do Governo Regional da Madeira para debater as respostas ao afluxo de emigrantes e lusodescendentes residentes na Venezuela àquela região autónoma.

O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, propôs hoje que seja criada uma mesa de diálogo com a oposição antes das eleições para eleger os candidatos à Assembleia Constituinte (AC), previstas para domingo.

Sobre esta eleição, Santos Silva reiterou que a sua convocação "é uma decisão que tem efeitos negativos para o processo de diálogo e seria muito mais construtivo que a Venezuela realizasse o calendário eleitoral que estava estabelecido", uma posição assumida pela União Europeia.

Em dezembro passado, deveriam ter ocorrido eleições para governadores, mas foram suspensas. Para este ano, estavam programadas eleições municipais, enquanto as presidenciais estão previstas para final de 2018.

"É uma medida que prejudica o clima necessário para que haja um compromisso político" naquele país, que "precisa de resolver a sua crise política e só assim conseguirá resolver a crise económica e social bastante aguda em que se encontra".

O chefe da diplomacia portuguesa voltou a subscrever a posição comum adotada pela UE na quarta-feira sobre a Venezuela: "Apelamos a ambas as partes para que renunciem a qualquer ato de violência, apelamos a que a separação de poderes seja estritamente respeitada, que o direito de manifestação seja garantido, que os opositores políticos que se encontrem presos sejam libertados e que haja medidas que gerem confiança".

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