Meteorologia

  • 19 MARçO 2024
Tempo
17º
MIN 12º MÁX 20º

"Momento devia ser de absoluta unidade" e não de "luta política"

Manuela Ferreira Leite criticou o tom agressivo usado esta quinta-feira no Parlamento na audição da ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa.

"Momento devia ser de absoluta unidade" e não de "luta política"
Notícias ao Minuto

23:13 - 27/07/17 por Melissa Lopes

Política Incêndios

um momento tão dramático que acho que devia ser um momento de absoluta e indiscutível união e unanimidade na opinião das pessoas". Foi desta forma que Manuela Ferreira Leite começou por comentar o drama dos incêndios em Portugal, drama esse que tem aquecido também o debate político. Para a social-democrática, "ninguém ganha com lutas políticas nesta área" e se há momento em que as pessoas deviam estar solidárias, "e não estarem a pensar noutro objetivo ou noutras situações", esse momento é o atual.

Este é, portanto, "um momento que devia ser de unidade nacional, sem qualquer espécie de dúvida, e que acaba sempre por ser fonte de várias polémicas, formas de falar", notou Ferreira Leite, criticando o tom das discussões de esta quinta-feira no Parlamento.

"A agressividade entre a ministra e os deputados a discutir um assunto que não deve ser discutido naqueles termos. Tem que ser discutido com serenidade e sem acusações porque quem quer que esteja no Governo deverá ser responsável para resolver o assunto", frisou.

"Essa unidade nacional é importante, não só por uma questão de solidariedade para com as pessoas que estão a sofrer os efeitos dos incêndios, como para com as pessoas que estão no terreno a combatê-los. É absolutamente violento o que se está a passar. São milhares. Como de resto, seria essencial para o futuro", defendeu a antiga ministra das Finanças.

Na ótica da comentadora da TVI, há ainda outro problema. "O que acontece ou poderá acontecer é que quando começarem as primeiras chuvas aquilo que é a ocupação total das notícias desaparece e isso não devia acontecer".

Contudo, para existir uma mudança efetiva, no que toca a este assunto, "é necessário que aqueles que são chamados a governar, ou o país ou as autarquias, tenham sempre presente este drama que estamos a viver para não se esquecerem que tudo deve ser notícia e deve ser notícia aquilo que está a ser feito ou que deverá ser feito para resolver ou minimizar futuras situações".

Recomendados para si

;
Campo obrigatório