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"PSD devia pedir desculpas ao país por ter levantado suspeitas"

Lisboa, 27 jul (Lusa) - O Governo considerou hoje que quem deve pedir desculpas ao país é o PSD por ter agido "com irresponsabilidade" na questão dos mortos da tragédia de Pedrógão Grande, devolvendo aos sociais-democratas o pedido feito ao executivo.

"PSD devia pedir desculpas ao país por ter levantado suspeitas"
Notícias ao Minuto

18:05 - 27/07/17 por Lusa

Política Pedrógão Grande

O PSD tinha devolvido hoje de manhã ao Governo as acusações de atitudes indignas na polémica em torno da lista de mortos nos incêndios de Pedrógão Grande e avisou que este caso não está encerrado, considerando que alguém do executivo socialista "deveria já ter pedido desculpa" aos portugueses.

Questionada pelos jornalistas no briefing de hoje à tarde do Conselho de Ministros sobre estas acusações, a ministra da Presidência, Maria Manuel Leitão Marques, foi perentória: "o que se passou nos últimos dias é absolutamente lamentável e devolvo o pedido de desculpas ao PSD, que devia pedir desculpas ao país por ter levantado suspeitas em questões de vida ou morte".

Na opinião da ministra, "quem agiu com irresponsabilidade foi o PSD".

"O Governo manteve-se sereno, esperou pela investigação da Procuradoria-Geral da República, que naturalmente esclareceu a devido tempo todo o país", considerou.

Para Maria Manuel Leitão Marques questões como estas devem ser tratadas "com todo o cuidado, procurando com rigor a informação e não acreditando em quaisquer declarações que possam ser feitas seja por quem for".

Em declarações aos jornalistas hoje de manhã, no parlamento, Carlos Abreu Amorim, vice-presidente da bancada do PSD, utilizou a mesma palavra - indigno - usada pelo Governo, para dizer que "indigno é não ter chegado, até ao momento, um cêntimo de dinheiro público" e de donativos às populações afetadas pelos incêndios de junho na região centro.

Como é indigno, repetiu, que o Governo tenha adiado para setembro a aprovação de um projeto de lei do PSD, que tinha o apoio do PCP e do BE, que criava "um mecanismo urgente extrajudicial" para acelerar a reparação de danos às famílias dos mortos e dos feridos.

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