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Direita tem "tentado criar clima de especulação em torno" de tragédia

O PS considerou hoje que a desistência do PSD de requerer um debate sobre as vítimas de Pedrógão Grande tornou "clara" a sua tentativa de instrumentalização da tragédia e o desrespeito pelas instituições do Estado de Direito.

Direita tem "tentado criar clima de especulação em torno" de tragédia
Notícias ao Minuto

13:32 - 26/07/17 por Lusa

Política Pedro Delgado Alves

Estas críticas foram proferidas pelo vice-presidente da bancada socialista Pedro Delgado Alves, após o líder do Grupo Parlamentar do PSD, Hugo Soares, ter anunciado que desistia de requerer um debate de urgência da Comissão Permanente da Assembleia da República sobre a lista de vítimas do incêndio de Pedrogão Grande em junho passado.

"Ao desistir da conferência de líderes [prevista para hoje às 16:00] e de uma reunião da Comissão Permanente, ficou clara qual era a real intenção do PSD. Pela parte do PSD, mas também do CDS-PP, ficou clara a mera intenção de procurar criar um incidente, sem qualquer respeito pelas vítimas e pelas instituições do Estado de Direito", acusou o dirigente socialista.

Perante os jornalistas, Pedro Delgado Alves considerou que, "ao longo dos últimos dois ou três dias, em relação a um assunto que é particularmente transparente", o referente ao número de vítimas resultante do incêndio de Pedrógão Grande, "o PSD e o CDS-PP têm tentado criar um clima de especulação em torno de uma grande tragédia nacional, procurando marcar pontos politicamente".

"É inaceitável que, perante uma tragédia da qual resultaram 64 mortos e um número significativo de feridos, que causou prejuízos materiais elevados, se procure fazer um aproveitamento político", criticou o vice-presidente da bancada do PS.

Segundo Pedro Delgado Alves, na terça-feira, na sequência da divulgação da lista de vítima da tragédia pela Procuradoria-Geral da República, "ficou clara a identificação de todas as pessoas que infelizmente perderam a vida".

Pedro Delgado Alves referiu então que a lista de vítimas esteve sob segredo de justiça e que a PGR "foi particularmente clara na identificação" quando chegou o momento em que seria possível divulgá-la.

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