Estado "tem que estar à altura do rescaldo" de Pedrógão Grande
Joaquim Jorge exige respostas para as perguntas em torno da tragédia de Pedrógão. A culpa não pode morrer solteira neste caso, afirma o fundador do Clube dos Pensadores.
© Joaquim Jorge
Política Joaquim Jorge
Joaquim Jorge insiste no "apuramento da verdade" sobre o que se passou em Pedrógão Grande. Num artigo de opinião para o Notícias Ao Minuto, o biólogo refere que os portugueses querem saber o que aconteceu "mas nada se sabe" mais de um mês depois do incêndio.
"Lamento que passado um mês não se saibam as causas do incêndio e o seu cabal esclarecimento. O que falhou no SIRESP? Qual a ação dos bombeiros? O que fez a Proteção Civil? Até que ponto se pode assacar responsabilidades à ministra Constança Urbano de Sousa?", são algumas das questões que Joaquim Jorge quer ver respondidas pelo Governo.
Joaquim Jorge teme que ninguém assuma a responsabilidade do que aconteceu. "Por este andar, a culpa vai ser atribuída às pessoas que seguiam naquela estrada e morreram carbonizadas. Palpita-me isso!", escreve o fundador do Clube dos Pensadores, que acrescenta: "Não pode haver supressão da culpa. Há uma grande pressão moral para que se apure a verdade rapidamente. O povo diz que a culpa acaba sempre por morrer solteira e enjeitada! Mas neste caso, tal não pode acontecer. Seria uma vergonha nacional".
Joaquim Jorge lamenta a atuação do Executivo liderado por António Costa. "O Estado não esteve à altura deste incêndio, mas tem que estar à altura do rescaldo. As vítimas têm que ser a referência".
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