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PS quer representação da Área Metropolitana do Porto em Bruxelas

O PS quer uma representação da Área Metropolitana do Porto junto das instituições comunitárias, em Bruxelas, anunciou hoje o candidato socialista à Câmara Municipal portuense, que propôs ainda um programa de habitação com rendas acessíveis para a classe média.

PS quer representação da Área Metropolitana do Porto em Bruxelas
Notícias ao Minuto

20:08 - 16/07/17 por Lusa

Política Autárquicas

Na apresentação da sua candidatura à Câmara Municipal e das listas às juntas de freguesias do concelho do Porto, Manuel Pizarro, num discurso marcado pela afirmação de uma "irrepreensível lealdade" durante o mandato que termina em outubro para com o autarca portuense, Rui Moreira, com quem enquanto vereador trabalhou em conjunto, lembrou que não foi o PS que "rompeu na 25.ª hora o acordo de governação da cidade", reforçando a habitação como uma das grandes linhas orientadoras da visão socialista para o Porto.

Manuel Pizarro lembrou a "longa história do PS na cidade", tal como antes o secretário-geral do PS, António Costa, e salientou que muitas das medidas que o executivo liderado pelo independente Rui Moreira executou "representam iniciativa e trabalho" dos socialistas, cumprindo assim, mesmo sem liderar a autarquia, o programa eleitoral apresentado em 2013.

"Isolados e altaneiros, somos um e acabaremos a valer menos do que um. Vamos, por isso, propor a criação de uma representação da Área Metropolitana junto das instituições comunitárias, em Bruxelas", propôs.

Para Pizarro, aquele é uma medida "essencial" para que a cidade seja "capaz de obter informação adequada sobre os programas comunitários", de forma a que a autarquia possa "influenciar a sua construção e para promover o aproveitamento das inúmeras oportunidades que estão abertas nos programas promovidos pela Comissão" e que, segundo o ex-secretário de Estado da Saúde, o Porto está "ainda muito longe de tirar pleno partido".

Numa sala cheia de militantes do PS, quatro ministros, Azeredo Lopes (ministro da Defesa), João Matos Fernandes (ministro do Ambiente), Ana Paula Vitorino (ministra do Mar), Eduardo Cabrita (ministro Adjunto), secretários de Estado, atletas, académicos, escritores, Manuel Pizarro destacou um dos problemas que afeta a cidade: a habitação.

"Uma das prioridades que implementarei enquanto presidente da Câmara será o lançamento de um programa de habitação a renda acessível, destinado às classes médias que desejam habitar o Porto, com especial atenção para os mais jovens", garantiu.

Segundo o candidato, não será um "plano teórico, abstrato, um conjunto de ideias desgarradas", mas uma reflexão qualificada, um diagnóstico, um projeto assente em calendarização e planeamento" que pretende disponibilizar entre 2.500 a 3.000 fogos habitacionais.

O objetivo é, disse, "garantir que a classe média se pode estabelecer na cidade, aqui construir a sua vida, aqui ir construindo o Porto", deixando "os grandes números": "Tratar-se-á de um programa de construção ou de reabilitação de edifícios para habitação com renda acessível, isto é, com rendas que irão dos 225 Euros para um T0 até aos 400 Euros para um T4", referiu.

Numa sessão traduzida em linguagem gestual, Manuel Pizarro descreveu o trabalho do PS no executivo ao longo dos últimos quatro anos, afirmando mesmo que 87% do programa eleitoral de 2013 foi cumprido: "propusemos, na altura [nas autárquicas de 2013] 111 medidas. Dessas, 57 estão executadas e 40 estão em desenvolvimento", disse.

Por fim, e com alguma ironia, Pizarro agradeceu a Rui Moreira por estar a mostrar "nas últimas semanas" o trabalho do PS.

"Nas duas últimas semanas de campanha eleitoral, Rui Moreira desdobra-se em visitas a obras concluídas ou em curso que têm uma característica comum, representam iniciativa e trabalho dos socialistas na Câmara do Porto, obrigado, é o que posso dizer", afirmou.

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