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"PS quis dar a impressão de que tudo se resolvia, mas é mentira"

O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, acusou hoje o Governo de desinvestir em meios essenciais na educação, saúde, defesa e segurança interna, sublinhando que apenas foi criada uma "ilusão".

"PS quis dar a impressão de que tudo se resolvia, mas é mentira"
Notícias ao Minuto

20:30 - 15/07/17 por Lusa

Política Passos Coelho

"Dizem que as coisas estão resolvidas, mas fazem o contrário do que prometeram, pois desinvestiram, criando problemas nas políticas públicas. Olhando para a saúde, educação, defesa e segurança interna vemos que faltam meios essenciais em termos de investimento", afirmou Pedro Passos Coelho, à margem da apresentação de candidaturas autárquicas do partido ao concelho de Vila do Conde, Porto.

Numa referência a "ilusões", o líder do PSD acrescentou que o Governo do PS "quis dar a impressão de que tudo se resolvia, que haveria dinheiro para tudo e que gastando mais era possível ter menos défice", mas, segundo Passos Coelho, esta é uma "mentira com perna curta" em relação à qual "será uma questão de tempo até que as pessoas percebam".

Sobre a questão do investimento, o líder do principal do partido da oposição referiu uma "denúncia de um sindicato de que o Governo estava a fazer pressões para que o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) acelerasse o processo de receção dos turistas que chegam a Portugal, dizendo que estava muito demorado".

"Se o país quer ter uma presença turística mais forte tem de investir nela e criar condições para receber bem. Não podemos dizer ao SEF que trabalhe mais quando recebemos mais turistas, se temos o mesmo número de pessoas a trabalhar e com as mesmas condições", criticou Pedro Passos Coelho.

O ex-primeiro ministro reconheceu "que não é possível investir em tudo", mas considerou que as escolhas a fazer terão "de ser claras e transparentes", acusando o Governo de "dizer uma coisa, mas fazer outra".

"Este é um Governo de geringonça em que as partes que o apoiam desconfiam dos investidores, da economia social de mercado, do Euro, da Europa, da NATO, e de tudo o que é importante para nós e que nos permite crescer e viver com segurança", vincou.

Nesse sentido, Pedro Passos Coelho apontou que o executivo socialista "está sempre a fazer equilíbrios" e que os partidos que o sustentam, Bloco de Esquerda, PCP e PEV, "fazem de conta que o que disseram no passado foi dito com convicção, mas, se o fosse, não podiam estar a apoiar o contrário do que defendiam anteriormente".

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