Grupo 'Narciso Miranda por Matosinhos' contesta acusação de "usurpação"
O porta-voz do MovMovimentoimento "Guilherme Pinto Por Matosinhos" na Assembleia Municipal de Matosinhos, Manuel Leão Tavares, disse hoje "estranhar" a indignação de Eduardo Pinheiro e Palmira Macedo, ambos do grupo, pela "usurpação" do nome por outra candidatura.
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Política Autárquicas
"Estranho a posição agora assumida por Eduardo Pinheiro [presidente da câmara] e Palmira Macedo [presidente da Assembleia Municipal] a propósito da usurpação do nome do grupo por outra candidatura aos órgãos autárquicos matosinhenses, tanto mais que as pessoas em causa chegaram mesmo a reunir para apresentar uma candidatura alternativa a Luísa Salgueiro [candidata pelo PS], traindo assim a vontade de Guilherme Pinto [presidente da câmara falecido em janeiro] de apoiar esta candidata", referiu, em comunicado enviado à agência Lusa.
Esta semana, o Movimento "Guilherme Pinto por Matosinhos" acusou Narciso Miranda, candidato à câmara local, de usar o mesmo nome na sua candidatura, dizendo ser uma "apropriação indevida e abusiva" e uma "enorme falta de ética e respeito".
O ex-presidente da Câmara Municipal de Matosinhos pelo PS, Narciso Miranda, é candidato independente às eleições autárquicas de outubro liderando o Movimento "Narciso Miranda por Matosinhos", depois de Guilherme Pinto, falecido em janeiro, ter ganho as eleições de 2013 como independente e como líder do Movimento "Guilherme Pinto por Matosinhos".
Manuel Leão Tavares acusou Eduardo Pinheiro e Palmira Macedo de serem os "responsáveis máximos" pela "rotura" que se verificou no Movimento "Guilherme Pinto por Matosinhos" com o afastamento dos "elementos não socialistas".
"Ao proporem a anexação do grupo pelo PS contrariaram a decisão pela qual ele foi constituído por Guilherme Pinto em 2013, não deixando qualquer alternativa a quem integrou um projeto verdadeiro e integrador, tendo Matosinhos como única e exclusiva bandeira", afirmou.
O porta-voz do movimento na Assembleia Municipal frisou que vários membros se desvincularam dos seus partidos, alguns dos quais com atividade há mais de 30 anos, para se dedicarem a este projeto.
"É um espaço político que ficou órfão, representa muitos matosinhenses e não se revê nas candidaturas partidárias locais", acrescentou.
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