"Há formas de fazer oposição sem falar das férias do primeiro-ministro"
O fundador do Clube dos Pensadores deixou críticas ao PSD e CDS, considerando que uma boa oposição não tem de "ser sempre do contra".
© Joaquim Jorge
Política Joaquim Jorge
Com o primeiro-ministro, António Costa, de férias e o estado de graça do atual Executivo abalado pela tragédia de Pedrógão Grande e pelo roubo de material de guerra nos paióis de Tancos, Joaquim Jorge deixa críticas à forma como o CDS e o PSD estão a fazer oposição ao Governo.
O fundador do Clube dos Pensadores considera infundadas as críticas da oposição ao facto de António Costa ter tirado férias no início de julho porque, sustenta, “há outras formas de se fazer oposição sem ter que falar das férias do primeiro-ministro”.
Nesse sentido, o biólogo considera que “a oposição deve arranjar outro tipo de pretextos para criticar o Governo”, uma vez que, afirma, “fazer oposição não é ser sempre do contra”.
Joaquim Jorge reconhece que o incêndio de Pedrógão Grande, em que morreram 64 pessoas, e o roubo de material de guerra em Tancos “deixaram os portugueses estupefactos”, no entanto reitera que, particularmente no caso de Pedrógão, “nenhum governo está livre de aguentar nos ombros uma tragédia desta dimensão”.
O fundador do Clube dos Pensadores deixa uma forte crítica em particular ao líder do PSD, Pedro Passos Coelho, remetendo para os problemas internos do partido.
“Dispa de uma vez por todas a fatiota de primeiro-ministro e faça pela vida. Se as autárquicas lhe forem muito desfavoráveis, a oposição interna vai dar-lhe água pela barba”, sublinhou o biólogo.
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com