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Jerónimo defende medidas urgentes para as vítimas de Pedrogão Grande

O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, defendeu hoje a necessidade de se dar uma resposta imediata aos problemas das vítimas do incêndio de Pedrógão Grande, independentemente das averiguações para apurar possíveis falhas ainda estarem em curso.

Jerónimo defende medidas urgentes para as vítimas de Pedrogão Grande
Notícias ao Minuto

14:40 - 02/07/17 por Lusa

Política PCP

"Consideramos que essa averiguação de fundo deve ter a máxima urgência, acompanhada de outra dimensão que é fundamental, que é acudir aos que perderam familiares e bens, aqueles que hoje precisam de solidariedade. São necessárias medidas urgentes, independentemente dessa investigação e de tudo o que possa ser esclarecido", sustentou.

No final de uma visita ao Museu Nacional Grão Vasco, em Viseu, Jerónimo de Sousa sublinhou que há respostas imediatas e concretas que devem ser dadas, para que não se repitam situações semelhantes ao passado.

"Lembro-me que, num tempo recente, em que os incêndios fizeram grande devastação e passados 11 anos tenho verificado, visitando esses locais, que há ainda muita coisa por resolver", acrescentou.

Aos jornalistas, o secretário-geral do PCP destacou a importância da investigação, de forma a que se perceba o que se passou, em termos de "comunicações, telecomunicações, e quantidade de efetivos".

"Mas, que essa investigação e esse apuramento não adiem aquilo que é necessário fazer no plano urgente e imediato, que é acudir aqueles que perderam os seus bens, os seus entes queridos e os que precisam, de facto, da nossa solidariedade", concluiu.

O incêndio que deflagrou há 15 dias em Pedrógão Grande, no distrito de Leiria, provocou pelo menos 64 mortos e mais de 200 feridos e só foi dado como extinto uma semana depois.

Mais de dois mil operacionais estiveram envolvidos no combate às chamas, que consumiram 53 mil hectares de floresta, o equivalente a cerca de 75 mil campos de futebol.

A área destruída por estes incêndios na região Centro corresponde a praticamente um terço da área ardida em Portugal em 2016, que totalizou 154.944 hectares, segundo o Relatório Anual de Segurança Interna divulgado pelo Governo em março.

Das vítimas do incêndio que começou em Pedrógão Grande, pelo menos 47 morreram na Estrada Nacional 236.1, entre Castanheira de Pera e Figueiró dos Vinhos, concelhos também atingidos pelas chamas.

O fogo chegou ainda aos distritos de Castelo Branco, através da Sertã, e de Coimbra, pela Pampilhosa da Serra e Penela.

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