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Porto vive "momento fantástico", mas tem problemas para resolver

O candidato do PS à Câmara Municipal do Porto, Manuel Pizarro, afirmou hoje que o Porto vive um "momento fantástico", mas tem problemas para resolver, nomeadamente ao nível da habitação, mobilidade, ambiente, segurança e valorização das tradições e identidade.

Porto vive "momento fantástico", mas tem problemas para resolver
Notícias ao Minuto

22:00 - 29/06/17 por Lusa

Política Manuel Pizarro

"O momento fantástico que vivemos no Porto não nos deve fazer esquecer que temos problemas que afligem a cidade e podem colocar em causa a qualidade de vida dos portuenses, tendo de ser abordados, discutidos e resolvidos com novas e mais audazes soluções", disse durante a abertura da sua sede de campanha, na Avenida dos Aliados.

Na área da habitação, o socialista referiu existirem "problemas sérios" devido à especulação imobiliária, que resulta de uma coisa boa, mas que impede pessoas de classe média e casais jovens de arrendar casa no Porto, devido aos "preços impeditivos", sublinhando ter "desaparecido" o mercado de arrendamento.

A preservação das tradições e a valorização da identidade portuense é outra das preocupações de Manuel Pizarro que considera que é bom o Porto ser uma cidade moderna e aberta ao mundo, mas sem que isso signifique perder o que a caracteriza, a sua identidade.

"Se perdemos esta identidade que nos diferencia arriscamo-nos a perder tudo", entendeu.

O aumento da utilização da cidade, que é favorável, traz novos problemas, relativamente ao trânsito, segurança e mobilidade, situações para as quais é "urgente" dar respostas, considerou o socialista.

Manuel Pizarro recordou que das 111 medidas do programa do PS apresentadas nas eleições autárquicas de 2013, 87,4% estão executadas ou em execução, frisando "gostar de ver outros" fazerem esta mesma prestação de contas.

O candidato do PS vincou ter "muito orgulho" naquilo que fez nos últimos quatro anos na Câmara Municipal do Porto onde esteve todos os dias com "lealdade que ninguém ousa questionar", com honra e com competência a trabalhar para cumprir o programa eleitoral apresentado aos cidadãos.

Por seu lado, o líder da concelhia do PS/Porto afiançou que a "sala repleta" [durante a apresentação de hoje] será uma surpresa para quem achou "que podia servir-se do PS, usá-lo durante quatro anos e, depois, colocá-lo na borda do prato, usando um pretexto qualquer".

Tiago Barbosa Ribeiro lembrou que o PS não nasceu em 2013, não tem uma data e hora para acabar, não se afirma contra ninguém, nem tem uma demagogia antipartidária.

Na sua opinião, Manuel Pizarro honrou o legado socialista nos últimos quatro anos e fez um "trabalho notável", considerando que com a saída do candidato do PS, o executivo municipal "desorientou-se", primeiro com a questão da Agência Europeia do Medicamento e, depois, com a taxa turística.

O líder concelhio terminou ainda dizendo haver uma "utilização abusiva" da "máquina municipal" a favor de uma candidatura.

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