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“Prioridades são a mobilidade de transportes públicos e a habitação”
Fernando Medina já definiu quais as suas principais prioridades para o município de Lisboa caso vença as eleições autárquicas. Aponta fragilidades às candidaturas à direita e assume ter sido um “defensor do diálogo dos partidos à esquerda”.
© Global Imagens
Política Fernando Medina
No dia em que apresentou a sua candidatura à Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina definiu os principais desafios que terá pela frente se vencer as autárquicas.
Numa entrevista à TVI 24, o atual edil e candidato socialista ao município disse que “as prioridades são a mobilidade de transportes públicos e a habitação”.
Fernando Medina considera que a “atual rede de transportes públicos é insustentável” em Lisboa. “O transporte público, em particular em Lisboa, é um dos grandes falhanços do nosso país em 40 anos de democracia”, salienta o autarca, apontando como soluções para este problema um aumento do investimento para melhorar a rede de transportes públicos e uma “via de transporte público na A5”.
Investimento que Medina admite que terá de ser negociado com “o Governo e nós estamos numa boa posição para fazer essa negociação”.
Sobre a questão da habitação, o candidato do PS promete avançar com “uma proposta para contratos de arrendamento de longa duração menos tributada”. Fernando Medina defende que “com uma maior oferta de arrendamento de longa duração ganham os senhorios, mas ganham fundamentalmente as famílias”.
O edil considera que “esta proposta permite dar mais estabilidade e segurança a quem procura habitação e quer uma habitação para arrendar. Temos de ter mais casas para arrendar em Lisboa” e nesse sentido Fernando Medina diz que pretende “construir e reabilitar sete mil casas e até, se formos bem sucedidos, podemos estender o programa”.
Quanto ao turismo na capital, o Presidente da Câmara Municipal de Lisboa considera que é preciso “encontrar um equilíbrio para haver crescimento sustentável, com qualidade de vida para os residentes” mas que é importante que o turismo continue a crescer “porque vai gerar emprego e melhorar a vida de muitas pessoas”.
Questionado sobre os outros candidatos ao município lisboeta, Fernando Medina apontou fragilidades às candidaturas do PSD e do CDS. No caso da candidata social democrata, Teresa Leal Coelho, Fernando Medina diz que “defendeu a concessão dos transportes públicos a privados”. Já no caso de Assunção Cristas, considera que “tem uma candidatura em part-time” e que “não é uma verdadeira candidatura à Câmara de Lisboa. Foi uma candidatura para afirmar a sua liderança partidária”.
O candidato do PS diz ainda que foi “defensor de um diálogo dos partidos à esquerda” e que “havia mais zonas de convergência do que divergência” com o PCP e com o Bloco de Esquerda, que ainda assim preferiram apresentar as suas candidaturas próprias.
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