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Eucalipto: "Governo não atua de acordo com a pressão mediática"

Capoulas Santos defende que a política florestal do Governo é coerente e que este não atua consoante a agenda mediática.

Eucalipto: "Governo não atua de acordo com a pressão mediática"
Notícias ao Minuto

17:28 - 23/06/17 por Melissa Lopes

Política Capoulas Santos

O ministro da Agricultura, Capoulas Santos, disse esta tarde que o Governo não cede a pressões depois de o Bloco de Esquerda ter exigido a suspensão do concurso aberto cinco dias antes dos incêndios para a reflorestação com eucaliptos na região Centro do país.

Questionado em Góis pelos jornalistas, o ministro da Agricultura explicou que o tal concurso - que envolve nove milhões de euros de fundos comunitários - é um concurso para "plantar sobreiros e azinheiras, para regeneração, para aproveitar o pinheiro bravo que nasce espontâneamente, e que queremos ordenar, e também para reinstalar o eucalipto das zonas onde não deve estar para onde deve estar".

Defendendo que não há "nenhuma contradição" entre o concurso e o que defende o Executivo, Capoulas Santos afirmou que todos os apoios à florestação "obrigam a que os promotores respeitem ordenamento, gestão certificação florestal, faixas entre as plantações". "Não discriminamos espécies. A diferença é que estes apoios é 'floresta ordenada'. Aquilo que está a arder é floresta desordenada", sublinhou.

O governante quis deixar bem claro que aquilo que o Governo pretende em relação ao eucalipto, "é travar a expansão" da sua área. "Mas em menos área, produzir mais matéria prima, para uma indústria que representa dois mil milhões de euros de exportações", acrescentou.

Sobre a política florestal do Governo, vista no seu todo, Capoulas referiu que esta é "coerente" e que "não está dependente da pressão ou da agenda mediática", aludindo ao facto de o Bloco de Esquerda ter exigido a suspensão do referido concurso.

"O que nós queremos é ordenar a floresta portuguesa, geri-la profissionalmente, continuar a produzir madeira de pinheiro, eucalipto. O que não queremos, contrariamente ao que aconteceu no passado, liberalizar a plantação de eucaliptos, em que toda a gente podia plantar onde quisesse. O que nós queremos é não permitir mais área, mas naquela área onde permitirmos, seja feito com regras", defendeu.

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