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Candidatura do Porto "assegura melhor redistribuição das oportunidades"

António Costa assume preferência pela candidatura do Porto à Agência Europeia do Medicamento, que considera ser a melhor tanto do ponto de vista interno como do ponto de vista internacional.

Candidatura do Porto "assegura melhor redistribuição das oportunidades"
Notícias ao Minuto

14:37 - 23/06/17 por Notícias Ao Minuto/Lusa

Política António Costa

António Costa mostrou-se agradado com o facto de Portugal apresentar duas candidaturas à Agência Europeia do Medicamento.

O primeiro-ministro admitiu ter ficado “muito satisfeito” por constatar que “as informações que lhe foram transmitidas não se confirmavam”, referindo-se ao argumentos que tinham excluído o Porto da candidatura a esta agência europeia.

Em causa estaria o facto da sede do Infarmed ficar em Lisboa – um argumento favorável à candidatura de Lisboa - e a obrigatoriedade de ter uma Escola Europeia na cidade candidata.

António Costa prestou declarações ao jornalistas no final do Conselho Europeu, em Bruxelas, e começou por dizer que desejava ter “a melhor proposta possível para Portugal”. Mas depois assumiu a preferência pela candidatura da cidade do Porto.

“Do ponto de vista interno e internacional é melhor que seja o Porto do que Lisboa, porque assegura melhor redistribuição das oportunidades”, disse Costa referindo-se ao facto de Lisboa já ser sede de duas agências europeias.

António Costa pediu ainda que o processo de candidatura à Agência Europeia do Medicamento “seja o mais transparente possível”.

Na quinta-feira à noite, numa sessão de trabalho, a 27 -- já sem a primeira-ministra britânica, Theresa May, na sala -, os chefes de Estado e de Governo da UE aprovaram um documento sobre o procedimento que será seguido para a decisão sobre a recolocação da Agência Europeia de Medicamentos (EMA), à qual Portugal concorre, e a Autoridade Bancária Europeia (EBA), no contexto da saída do Reino Unido da União.

De acordo com as regras agora formalmente adotadas, os Estados-membros interessados devem apresentar as candidaturas até 31 de julho próximo, após o que a Comissão Europeia procederá a uma avaliação, tendo em conta os critérios agora endossados pelo Conselho Europeu.

A decisão final -- numa votação na qual participarão os 27 Estados-membros -- ficou agendada para novembro (e não outubro, como estava inicialmente previsto).

Entre os seis critérios que serão tidos em conta na apreciação das candidaturas conta-se a "desejável distribuição geográfica das agências", que à partida é desfavorável a Portugal, pois o país já acolhe duas agências da UE, a de Segurança Marítima e o Observatório da Droga (ambas em Lisboa), enquanto vários Estados-membros não têm nenhuma.

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