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Jerónimo de Sousa promete não descansar até OE2018

O líder do PCP, Jerónimo de Sousa, assegurou hoje que o seu partido não vai descansar até à discussão do Orçamento do Estado para 2018 e pediu uma Coligação Democrática Unitária (CDU) reforçada nas eleições autárquicas.

Jerónimo de Sousa promete não descansar até OE2018
Notícias ao Minuto

23:40 - 22/06/17 por Lusa

Política PCP

O secretário-geral comunista discursou num jantar de apoio à candidatura autárquica de Oeiras da CDU, encabeçada pela líder parlamentar de "Os Verdes", Heloísa Apolónia, num restaurante de Barcarena. A CDU junta PCP, PEV, Associação Intervenção Democrática e cidadãos independentes.

"Vamos para este combate eleitoral num quadro diferente daquele que se apresentava nas últimas eleições autárquicas de 2013, mas nem por isso menos exigente face aos desafios que permanecem no horizonte da nossa luta em defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo e do País", alertou.

Jerónimo de Sousa referiu-se a "uma batalha política de grande importância" pelo que o próximo ato eleitoral pode "contribuir para dar força à luta" na "nova fase da vida política nacional, para defender, repor e conquistar direitos e rendimentos e para afirmar a alternativa, patriótica e de esquerda de que o país precisa".

"Não podemos descansar pelo que foi conseguido. A resposta plena aos nossos problemas continua muito condicionada pelo limitado alcance das opções do governo do PS. Problemas para cuja solução precisa de uma outra política alternativa - a política patriótica e de esquerda que propomos e defendemos! (...). Por isso, no processo de elaboração e debate do próximo Orçamento do Estado lá estaremos", prometeu.

O líder comunista elencou algumas prioridades: "reversão da política fiscal, de eliminação de cortes e restrições de direitos, valorização plena das pensões de reforma, investimento público e reforço de meios financeiros, humanos e técnicos necessários ao bom funcionamento dos serviços públicos e aumento da qualidade da resposta à efetivação dos direitos à saúde, à educação e à cultura dos portugueses".

A deputada ecologista Heloísa Apolónia lamentou as "assimetrias territoriais do concelho" [de Oeiras] devido ao "investimento desigual em estruturas e serviços" e apontou o dedo "àqueles que tem há décadas estado a frente dos destinos da autarquia e têm esquecido muitas pessoas, quando o desenvolvimento é para todos", referindo-se às "zonas esquecidas", sobretudo em relação a transportes coletivos e mobilidade interna, que considerou "absolutamente dramática".

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