Assunção Cristas tem utilizado diversas decisões da Câmara Municipal de Lisboa para apontar o dedo a Fernando Medina, o atual presidente da autarquia e concorrente às eleições em que a líder do CDS é uma estreante.
Esta terça-feira, a centrista esteve no Miradouro de São Pedro de Alcântara e falou, em direto, para os seus seguidores no Facebook, onde lançou questões sobre a obra “adjudicada diretamente pela Câmara Municipal de Lisboa por 5,5 milhões de euros”, no local que neste momento se encontra “interditado”.
“Há muito para explicar nesta obra”, realça Assunção Cristas, frisando que “em março há um relatório técnico do LNEC (Laboratório Nacional de Engenharia Civil) que recomenda ações neste miradouro mas nunca, em momento algum, evoca um caso de extrema urgência ou de necessidade de intervenção imediata”.
Nesta senda, a líder centrista é perentória: “Não se percebe como é que a Câmara nada faz durante este tempo e, de repente, na semana passada, vem evocar urgência para fazer uma adjudicação direita de 5,5 milhões de euros. Há, certamente, muito mas muito para explicar neste processo”.
Recorde-se que Assunção Cristas tem feito uma campanha forte contra o socialista e prometeu mudanças profundas na capital portuguesa, sendo uma delas a tão falada expansão do Metro de Lisboa.