"Os resultados da economia portuguesa devem ter deixado Schaüble confuso"
No seu espaço de debate na SIC Notícias, João Galamba e Marco António Costa desvalorizaram os elogios de Schaüble a Centeno.
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Política João Galamba
Os deputados João Galamba, do PS, e Marco António Costa, do PSD, debateram esta noite, na SIC Notícias, as declarações do ministro das Finanças Alemão, Wolfgang Schaüble, que disse esta quarta-feira que Mário Centeno é o “[Cristiano] Ronaldo do Ecofin”.
Tanto o socialista como o social-democrata preferiram desvalorizar as palavras de Schaüble.
Marco António Costa disse “não ter a certeza do que está por detrás da afirmação”, considerando-a “irrelevante” e “folclore da política”. Por seu lado, João Galamba considerou que “se dá demasiada importância às declarações do senhor Schaüble”, e que "os resultados da economia portuguesa devem ter deixado Schaüble um bocado confuso”.
No entanto, os dois deputados discordaram na análise do mérito destes resultados
Marco António Costa congratulou-se com a decisão da Comissão Europeia de sugerir a saída de Portugal do Procedimento por Défice Excessivo (PDE) mas, apesar de reconhecer o mérito do atual Governo e, sobretudo, o esforço dos portugueses, realçou a importância do anterior executivo.
“Julgo que o que é importante referir é que o país fez um percurso importante de recuperação da sua situação económica e financeira, um percurso muito difícil que começou há vários anos, e que saiu do PDE, e isso é uma boa notícia para o país. Têm mérito nisso o atual e o anterior Governo, e, acima de tudo, os portugueses que resistiram a muitas dificuldades”, disse o deputado do PSD, considerando que muitas reformas do anterior executivo “estão agora a produzir os seus efeitos”.
João Galamba preferiu elogiar os resultados do Governo de António Costa e Mário Centeno. “Portugal tem resultados que não são, sequer, passíveis de discussão. São objetiva e inequivocamente muito bons e, sobretudo, muito superiores aquilo que muita gente dizia ser possível. Os resultados falam por si, não precisam da ajuda do senhor Schaüble”, reiterou.
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