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Oposição pede investimento, ministra do Mar responde com "boas notícias"

Os partidos da oposição e da esquerda parlamentar pediram hoje à ministra do Mar mais investimento no setor, tendo Ana Paula Vitorino respondido com uma série de "boas notícias" para o futuro.

Oposição pede investimento, ministra do Mar responde com "boas notícias"
Notícias ao Minuto

17:42 - 24/05/17 por Lusa

Política Ana Vitorino

"O financiamento está em velocidade de cruzeiro, com o [programa] "Mar2020", onde já estão 100 milhões de euros investidos na área das pescas e aquacultura", disse, antevendo um "crescimento de 250 novos postos de trabalho".

Mas, acrescentou a ministra do Mar, numa intervenção na interpelação parlamentar ao executivo socialista por parte do PCP relativo à produção nacional, "as boas notícias não ficam por aqui".

"Há um plano de investimentos também nos portos a 10 anos, com uma estimativa de 2,1 a 2,5 mil milhões de euros", significando "mais 12 mil postos de trabalho" e um "aumento em 200% da carga movimentada", algo que disse ir contribuir também para o Produto Interno Bruto nacional.

A responsável pela tutela garantiu ainda haver a intenção de apostar nas energias renováveis em 'off-shore' (ao largo da costa) e em biotecnologia, cerca de "250 milhões de euros de investimento e 1.500 postos de trabalho nos próximos anos".

Antes, os comunistas João Ramos e Jorge Machado tinham questionado o Governo sobre o "dramático desmantelamento da frota [pesqueira] no tempo dos governos de Cavaco Silva e a necessidade de investimento nos portos de pesca para a sua gestão e renovação.

"Há 30 anos, Portugal tinha 40 mil pescadores, hoje são menos de metade. Navegavam 14 mil embarcações, hoje pouco são mais de um terço e uma frota com a idade média de 30 anos, sem apoios à sua renovação", lamentara o bloquista Carlos Matias, exigindo igualmente investimento público.

O social-democrata Cristovão Norte sublinhou o "grande potencial de crescimento devido aos recursos endógenos" neste setor e acusou o executivo de atrasos vários e bloqueios ao investimento em termos de ação legislativa, pois está "há um ano e meio sem plano de situação e sem ele não há investimento".

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