"De há uns tempos para cá Portugal tem recebido tantas e boas notícias que nem dá para acreditar", começa por comentar Joaquim Jorge, fundador do Clube de Pensadores, na sequência das coisas positivas que têm acontecido no país.
O Papa visitou Fátima, Portugal venceu pela primeira vez o festival da Eurovisão. Recuando a 2016, Portugal foi campeão europeu de futebol, a 11 de julho. António Guterres a 12 de Dezembro foi eleito secretário-geral da ONU, recorda o biólogo, lembrando ainda as vitórias a nível educativo e a boa onda do turismo.
"Hoje respira-se melhor e há mais confiança", conclui Joaquim Jorge, que faz questão de assinalar o papel do governo anterior. "Não nos podemos esquecer da missão espinhosa do governo de Pedro Passos Coelho. António Costa vive o momento desta notícia, mas há o antes dele", frisa o candidato apoiado pelo PSD a Matosinhos.
Para Joaquim Jorge, a confiança de hoje a muito se deve ao fator Marcelo Rebelo de Sousa. "Desde que chegou à Presidência parece que, por uma golpe mágico, as coisas começaram a correr melhor e Portugal ficou na moda. Marcelo , o optimista informado , com a sua política de afectos faz acreditar que somos capazes , e consola o povo com o seu estilo de proximidade constante", constata.
Por lado, há o "otimista crente", António Costa, adjetiva o biólogo. "Sair do PDE é uma notícia muito importante", elogia Joaquim Jorge, que recomenda, contudo, precaução para não voltarmos ao que eramos. "Portugal surpreende por boas razões, espero que não se deslumbre e se volte a perder. É bom que Portugal se reconcilie com os seus complexos de inferioridade e se sinta orgulhoso das suas capacidades. O lema é somos um país pequeno mas somos tão bons ou melhores do que os outros", remata.