CFP? "Governo deve aceitar com fair-play independência das instituições"
Críticas a posições públicas de Teodora Cardoso mereceram reação de Joaquim Jorge.
© Joaquim Jorge
Política Joaquim Jorge
Teodora Cardoso, responsável máxima do Conselho de Finanças Públicas, tem sido pontualmente alvo de críticas, nomeadamente à Esquerda, por algumas das suas posições.
Joaquim Jorge, fundador do Clube dos Pensadores, considera que “é importante Teodora Cardoso e a sua equipa darem a sua opinião sobre a execução orçamental e a sua aritmética. Não se pode numa democracia adulta mandar a independência às malvas”.
Numa opinião veiculada ao Notícias ao Minuto, Joaquim Jorge realça que “o Governo socialista e democrático não pode nem deve conviver mal com a critica”, nomeadamente “desde que seja fundamentada e argumentada”.
“O Governo por muito que não goste deve cumprir as regras básicas da democracia”, acrescenta ainda.
“O Governo deve aceitar com fair-play a independência das instituições e não tentar influenciar e condicionar quem não pensa como ele. Compete ao Tribunal de Contas e ao Banco de Portugal propor os nomes e o governo não deve interferir”, afirma ainda Joaquim Jorge, numa referência às ‘reticências’ em torno da escolha de Teresa Ter-Minassian para integrar o conselho.
As críticas de Joaquim Jorge surgem com a nota de que essa “não interferência” deve ser regra, independentemente dos nomes. No caso de Teresa Ter-Minassian, falamos da economista do FMI que liderou a missão do resgate a Portugal em 1983. O responsável pelo Clube dos Pensadores faz referência a este mesmo facto lembrando que “os portugueses não têm boa memória desses tempos de austeridade férrea”.
Finalmente, Joaquim Jorge refere ainda que “o Governo deve dar-se por feliz de ter um presidente que é uma enorme ajuda à sua estabilidade e funciona como uma almofada para o Governo. E todos os portugueses não se podem esquecer que Marcelo Rebelo de Sousa é do PSD”, afirma.
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