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PS recandidata Carla Tavares para a presidência da Câmara da Amadora

A presidente da Câmara da Amadora, Carla Tavares, vai recandidatar-se ao segundo mandato nas autárquicas de outubro, para prosseguir com o trabalho iniciado quando, há duas décadas, os socialistas terminaram com a governação comunista no município.

PS recandidata Carla Tavares para a presidência da Câmara da Amadora
Notícias ao Minuto

10:19 - 19/04/17 por Lusa

Política Autárquicas

A autarca socialista decidiu recandidatar-se à presidência da Câmara da Amadora (distrito de Lisboa) para prosseguir com "um trabalho e um projeto do PS, que se iniciou em 1997, que ainda não está esgotado e que tem continuidade", afirmou, em declarações à agência Lusa.

Carla Tavares, de 46 anos, sucedeu na presidência da câmara, em 2013, ao atual presidente da assembleia municipal, o socialista Joaquim Raposo, que há 20 anos pôs termo a 18 anos de governação comunista à frente do município.

A recandidatura de Carla Tavares para a câmara municipal, a candidatura de António Ramos Preto à assembleia municipal, órgão a que já presidiu, e os cabeças de lista para as juntas de freguesia foram aprovados na concelhia e só aguardam a ratificação da Federação da Área Urbana de Lisboa (FAUL) do PS.

"Há preocupações ao nível de requalificação do espaço público, nomeadamente a continuação do esforço feito na erradicação de núcleos de bairros degradados, que tem sido e vai continuar a ser uma prioridade", disse a presidente.

A também anterior vice-presidente de Joaquim Raposo, que já não se podia recandidatar à luz da lei de limitação de mandatos, destacou ainda como prioridades "todas as questões relacionadas com as áreas sociais e com a educação, que sempre foram uma marca muito positiva na gestão do Partido Socialista".

"Até porque vem aí um processo de descentralização de competências, em que os desafios para as autarquias serão ainda maiores, e nós naturalmente queremos e temos todas as condições para estar à altura desses novos desafios", frisou.

A socialista salientou que "a Amadora tem dos maiores 'clusters' ao nível das farmacêuticas e das tecnológicas, e naturalmente que o investimento empresarial na cidade é um trabalho que tem de continuar", tirando partido da mais-valia das acessibilidades, da ferrovia ao metropolitano, passando pela rede viária.

"As acessibilidades têm que servir de fator para continuar a potenciar a instalação de mais investimento para o concelho e é isso que temos procurado construir com o tecido empresarial nestes quatro anos", explicou.

Apesar de reconhecer a importância da conclusão da ligação da Linha Azul do metro, na Falagueira, à estação ferroviária da Reboleira, Carla Tavares olha agora para a mobilidade dentro do concelho, na zona norte e do Hospital Fernando Fonseca (Amadora-Sintra).

"Estamos a trabalhar em soluções que poderão não passar pela extensão do metropolitano, porque temos a consciência de que é fácil prometer investimento que depois não depende da câmara, mas temos de nos concentrar na mobilidade dentro do concelho", adiantou.

A autarquia "está a fazer um conjunto de estudos no sentido de, a curto prazo, poder apresentar à cidade outras soluções, e mais soluções, que melhorem a mobilidade, quer para dentro, quer para fora da cidade", acrescentou, sem avançar mais detalhes.

O candidato à presidência da assembleia municipal, António Ramos Preto, de 61 anos, advogado, foi deputado à Assembleia da República da IX à XII legislaturas (2002-2015).

Nas próximas eleições autárquicas de 01 de outubro, além de Carla Tavares, estão já anunciados os candidatos da CDU, Amável Alves, à câmara, e o atual vereador Francisco Santos, para a assembleia municipal.

O PSD também já anunciou a recandidatura para a câmara municipal do vereador e deputado Carlos Silva, que em 2013 foi eleito pela coligação Amadora Mais (PSD/CDS-PP).

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