"A ideia que fica é que Passos fazia cortes, Costa devolve rendimentos"
Luís Marques Mendes acredita que a oposição terá uma tarefa dificultada nas próximas eleições.
© Global Imagens
Política Marques Mendes
O executivo de António Costa aprovou, na passada quinta-feira, após reunião do Conselho de Ministros, o Programa de Estabilidade e o Programa Nacional de Reformas, tema sobre o qual Marques Mendes se debruçou este domingo, no seu espaço de comentário na SIC.
Marques Mendes destacou uma “primeira questão muito curiosa” que é o facto, diz o comentador, de existir “uma preocupação em agradar a Bruxelas e a agradar às agências de rating” no Programa de Estabilidade, algo que será conseguido com este programa.
“Vai no fundo ajudar a que, já no próximo mês de maio, Portugal possa sair das listas negras por défice excessivo. O que é bom para Portugal e para o Governo”, sublinhou.
Por outro lado, o antigo líder do PSD destacou que “se este programa for cumprido” à risca, “é uma espécie de programa eleitoral do PS e pode ser um programa eleitoral difícil de bater”.
No entender de Marques Mendes, “se a economia continuar a crescer até 2019, alavancada em mais investimento e mais exportações, com o desemprego a baixar”, a oposição não terá um caminho eleitoral fácil.
“A oposição fica em maus lençóis, quando a economia está crescer não é fácil fazer oposição”, destacando ainda que existe outro aspeto que não abona a favor de Passos Coelho. “Aos olhos de muitos portugueses, ainda que as circunstâncias sejam radicalmente diferentes, a ideia que fica é que Passos Coelho fazia cortes, António Costa devolve e repõe rendimentos”, afirmou.
Embora ressalve que as circunstâncias são diferentes, Marques Mendes acredita que essa “é a imagem que passa”.
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com