Novo Banco: "Não queremos soluções que já se provaram erradas"
O Bloco de Esquerda, à semelhança dos restantes partidos, defende que as eleições autárquicas se realizem no dia 1 de outubro. Mas além deste tema, à saída de São Bento, Catarina Martins falou sobre outro, não menos importante: o Novo Banco.
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Política Catarina Martins
Catarina Martins esteve, esta quarta-feira, reunida com o Governo para dar a opinião do partido quanto à data em que as eleições autárquicas se devem realizar.
À saída do encontro com o Executivo, a líder do Bloco de Esquerda foi questionada pelos jornalistas quanto à venda do Novo Banco ao Lone Star.
Catarina Martins disse que o seu partido considera que “entregar o banco ao Lone Star nos termos em que está a ser debatido significa que um banco privado, que foi limpo com dinheiros públicos, vai ser novamente entregue a privados sem que tenhamos aprendido nada com a história de tantos bancos”.
Nesta senda, a líder bloquista acrescentou que, a concretizar-se o negócio nestes termos, o país sairá a perder “capacidade, tanto no sistema financeiro, como na sua economia” e, por isso, “tentará impedir” que tal aconteça.
Nas mesmas declarações, Catarina Martins lançou farpas ao anterior governo, quem acusou de ter feito uma resolução do BES que foi “algo dramático para o país do ponto de vista das perdas públicas”.
“Não queremos usar neste caso as soluções que já se provaram erradas noutros tantos casos”, afirmou, antes de finalizar dizendo que “este é o momento de o Governo explicar ao país o que pretende fazer com o Novo Banco” até porque, sublinhou, se “todo o país tiver a discutir a solução fica mais clara a viabilidade de alternativas”.
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