PCP quer juventude tratada como "trabalhadores de corpo inteiro"
O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, saudou hoje alguns milhares de jovens manifestantes, em Lisboa, contra a precariedade laboral, desejando que sejam tratados como "trabalhadores de corpo inteiro" e não "como de segunda classe".
© Global Imagens
Política Jerónimo de Sousa
Numa manifestação organizada pela Interjovem/CGTP-IN, desde a praça da Figueira até à Assembleia da República, Jerónimo de Sousa congratulou-se com a adesão que "derrota totalmente a ideia de que a juventude está hoje indiferente à vida política e social".
"Vêm aqui transportar os seus problemas quotidianos, nomeadamente esta chaga da precariedade que os atinge brutalmente, e uma combatividade que demonstra que temos uma juventude para dar combates no futuro, para conseguir direitos tantas vezes espezinhados e maltratados em muitas empresas", elogiou.
O líder comunista referiu a grande campanha nacional do seu partido sobre o assunto, "nas empresas e locais de trabalho", além da "série de iniciativas já apresentadas na Assembleia da República", resumindo que "a um posto de trabalho permanente" deve corresponder "um contrato efetivo", tanto na "administração pública como no setor privado".
Jerónimo de Sousa reconheceu também "os avanços verificados", graças "à muita iniciativa do PCP", com alguma "disponibilidade do Governo".
"O Estado tem de dar o exemplo, admitindo muitos destes trabalhadores com vínculo precário", afirmou, defendendo o reforço da fiscalização por parte da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT).
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