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PCP insiste no controlo público sem saber "meandros do negócio"

O líder comunista, Jerónimo de Sousa, reiterou hoje a necessidade de o Novo Banco ficar sob controlo público e ajudar a economia portuguesa, confessando desconhecer os "meandros do negócio", após o Governo receber uma delegação do PCP.

PCP insiste no controlo público sem saber "meandros do negócio"
Notícias ao Minuto

17:18 - 28/03/17 por Lusa

Política Novo Banco

Lisboa, 28 mar - O líder comunista, Jerónimo de Sousa, reiterou hoje a necessidade de o Novo Banco ficar sob controlo público e ajudar a economia portuguesa, confessando desconhecer os "meandros do negócio", após o Governo receber uma delegação do PCP.

Falando à margem de uma manifestação contra a precariedade laboral organizada pela Interjovem/CGTP-IN, o secretário-geral do PCP revelou que a reunião com o executivo socialista ocorreu pela manhã e foi atendida por "outros camaradas", não dispondo, para já, de toda a informação.

Jerónimo de Sousa não pôs de parte a hipótese de levar o assunto ao parlamento.

"Não estive presente nessa reunião. Estiveram os meus camaradas que, com certeza, darão essa informação", assumiu Jerónimo de Sousa, admitindo não saber os "meandros do negócio".

O primeiro-ministro, António Costa, revelou hoje que o Governo tem a expectativa de concluir a venda do Novo Banco até ao final desta semana. A comissária europeia da Concorrência, Margrethe Vestager, admitiu na segunda-feira a possibilidade de o Estado português manter 25% do capital do Novo Banco, mas apontou que então deverá assumir outros compromissos, escusando-se a especificar quais.

"O Governo devia ter uma preocupação, independentemente das pressões e chantagens da União Europeia: decidir de forma soberana, contando com o Novo Banco para desenvolver a economia e apoiar as pequenas e médias empresas", declarou o líder comunista.

Para o PCP, "é clara a importância de este banco se situar na esfera pública", uma vez que se trata do "terceiro banco do país com muita ligação às pequenas e médias empresas".

"Uma privatização e entrega ao capital estrangeiro cortará essa dimensão importantíssima da necessidade de investimento. É insuportável esta permanente ingerência por parte do Banco Central Europeu e das instituições europeias em questões que são responsabilidade nacional. Estamos a falar de soberania", vincou.

Também PSD e BE confirmaram hoje encontros com o Governo do PS sobre o processo de venda do Novo Banco.

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