PSD/Madeira perdeu sete câmaras municipais por "erro de casting"
O líder do PSD/Madeira e presidente do Governo Regional disse hoje, na Ponta do Sol, zona oeste da ilha, que o partido perdeu sete câmaras municipais nas eleições autárquicas de 2013 por um "erro de casting".
© Global Imagens
Política Miguel Albuquerque
"Se têm dúvidas relativamente àquilo que se passa nesta terra, compararem aquelas que foram as câmaras geridas nos últimos três anos e meio pela oposição, pela oposição de esquerda, que por um erro de casting tomou o poder", afirmou Miguel Albuquerque no jantar/comício de apresentação do candidato social-democrata à Câmara da Ponta do Sol, que decorreu na freguesia da Madalena do Mar.
Nas eleições autárquicas de 2013, o PSD, então liderado por Alberto João Jardim, perdeu sete câmaras municipais, num total de onze que compõem a Região Autónoma da Madeira.
"É fácil ir lá ver o que se passou: muita promessa, muita conversa. Obra: zero. Investimento: não há. Espaços públicos degradados, jardins por arranjar, conversa fiada e as pessoas a viver pior nesses concelhos, muito pior de quando o PSD governava", disse o líder regional.
O município da Ponta do Sol foi um dos quatro que se mantiveram sob gestão social-democrata, sendo que o atual presidente da autarquia, Rui Marques, está impossibilitado de se recandidatar por ter atingido o limite de mantados (três) previsto por lei.
O PSD avança, assim, com um novo candidato, Virgílio Pereira, que prometeu trabalhar pelo "bem comum" e "tratar todos por iguais", realçando que o seu programa será de "continuidade", embora alicerçado numa nova equipa.
Miguel Albuquerque manifestou, entretanto, todo o apoio do partido à candidatura de Virgílio Pereira e sublinhou a necessidade de não deixar o concelho cair no "erro" dos que atualmente são governados pela oposição.
"Não queiram para a Ponta do Sol aquilo que por um erro, por um engano, por uma omissão os outros concelhos tiveram de levar em cima: autarcas incompetentes e autarcas que prometeram aquilo que não fizeram, nem vão fazer até ao fim do mandato", realçou.
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