Bloco rejeita fecho de balcões para "fazer o favor aos privados"
A coordenadora do BE, Catarina Martins, manifestou hoje preocupação face à possibilidade de a Caixa Geral de Depósitos (CGD) encerrar balcões em sedes de concelho, criticando as exigências da Direção-Geral de Concorrência da União Europeia.
© Reuters
Política Catarina Martins
"Vemos com preocupação que nos seja dito que ou fazemos tudo o que a DGCOM quer ou então estaremos mal. Daí não vem bons conselhos", advertiu Catarina Martins, no debate quinzenal com o primeiro-ministro no parlamento, questionando o líder do executivo, António Costa, sobre a possibilidade de a CGD sair de sedes de concelho para "fazer o favor aos privados".
Catarina Martins confrontou ainda o primeiro-ministro com os juros das obrigações perpétuas que a CGD está a emitir, afirmando que o banco público irá perder "quase cem milhões de euros por ano".
"A CGD está a emitir 930 milhões em obrigações perpétuas com juros de 10% porque é isso que está o mercado a determinar. O que quer dizer que por uma decisão da DGCOM, não do país, a CGD, banco público, vai perder quase cem milhões de euros por ano e isto não é aceitável", disse.
Catarina Martins questionou também o primeiro-ministro sobre se irá aceitar o plano de reestruturação da Caixa desenhado pela DGCOM ou se terá em conta o interesse nacional.
Na resposta, António Costa disse que o Governo negociou com a DGCOM as condições para a capitalização da CGD mas "não aceitou tudo o que a DGCOM queria" e garantiu que a "cobertura do país está assegurada".
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