CGD: "Primeira comissão de inquérito ainda aguarda dados indispensáveis"
Passos Coelho justifica o anúncio de uma nova comissão de inquérito à CGD.
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Política Passos Coelho
A nova comissão de inquérito à Caixa Geral de Depósitos, cujo requerimento foi hoje entregue por PSD e CDS-PP no Parlamento, pretende analisar “a forma como decorreu uma negociação que o Governo não assume com transparência”, diz Passos Coelho.
Além de apreciar a contratação, gestão e saída do anterior presidente do banco, António Domingues, importa também perceber, nas palavras do líder social-democrata, "porque é que a Caixa atravessou um período de desorientação estratégica".
“A primeira comissão de inquérito ainda aguarda que sejam fornecidos os dados de informação indispensáveis para que a comissão possa fazer o seu trabalho”, disse Passos Coelho aos jornalistas, à margem da 14.ª da Essência do Vinho, no Porto.
“Fora das audições, a comissão não recebeu qualquer elemento material que permita aos deputados responder à questão porque é que a Caixa precisa de tanto dinheiro. Não recebeu porque a própria CGD e o Governo se recusam a dar essa informação”.
De acordo com o requerimento hoje apresentado, são três as alíneas que os deputados querem ver esclarecidas, todas em torno da anterior administração da CGD, sem referência direta às comunicações entre António Domingues e o ministro das Finanças, Mário Centeno.
O documento vai agora ser distribuído a todos os grupos parlamentares. Em seguida, os serviços do Parlamento terão de se pronunciar formalmente sobre o cumprimento dos preceitos formais e regimentais, e só após essa verificação, o documento será enviado a Ferro Rodrigues.
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