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Nova comissão à CGD: "A verdade não é um problema de bisbilhotice"

PSD e CDS explicam aos jornalistas as motivações de uma nova Comissão de Inquérito sobre a anterior administração da Caixa Geral de Depósitos.

Nova comissão à CGD: "A verdade não é um problema de bisbilhotice"
Notícias ao Minuto

12:26 - 24/02/17 por João Oliveira

Política PSD

Pela voz de Luís Montenegro e Nuno Magalhães, PSD e CDS explicaram hoje à comunicação social as motivações de uma nova Comissão de Inquérito, que visa apurar a conduta do Governo para com a anterior administração da Caixa Geral de Depósitos.

Dado o bloqueio imposto pela Esquerda à primeira Comissão de Inquérito, Montenegro explica que a segunda tentativa servirá para “apurar os termos e condições em que atuou o Governo no que se relaciona com a nomeação e demissão de António Domingues como presidente da CGD”.

Essa é, diz, “a razão pela qual nós propomos que esta nova comissão de inquérito possa, de uma forma muito direta, apreciar as negociações efetuadas pelo Governo a propósito da fixação dos termos e condições em que António Domingues assumiu a presidência da CGD”, tal como o apuramento da “responsabilidade do Governo pela gestão e administração liderada por António Domingues e apreciar os factos que conduziram à sua demissão”.

A verdade não é um problema de bisbilhotice e nenhuma birra pode ser confundida com a procura da verdade. Aqueles que fazem essas afirmações querem desviar a atenção e ilustrar o receio que têm em que se possa apurar as circunstâncias em que a administração de António Domingues tomou posse e em que cessou funções”, afirma ainda o social-democrata.

Nuno Magalhães diz que "para o CDS, esta comissão de inquérito é essencial e invetivável". As razões, justifica, em pouco diferem daquelas apresentadas pelo PSD.

"É essencial para a descoberta da verdade, coisa que para nós não é menor, é essencial. Não é uma trica, não é uma coscuvilhice saber se temos um Governo e um ministro das Finanças que fala verdade ao Parlamento numa Comissão de Inquérito que tem poderes judiciais", apontou.

De acordo com o requerimento hoje apresentado, são três as alíneas que os deputados querem ver esclarecidas, todas em torno da anterior administração da CGD, sem referência direta às comunicações entre António Domingues e o ministro das Finanças, Mário Centeno.

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