Joaquim Jorge defende Centeno. "Penso que não agiu de má-fé"
Fundador do Clube dos Pensadores defende que "é importante para a estabilidade financeira do país que Mário Centeno fique” no Governo.
© Divulgação
Política CGD
Mário Centeno esteve hoje presente na comissão parlamentar de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa, onde a Caixa Geral de Depósitos voltou a ser tema.
Um assunto que “já cansa”, condena Joaquim Jorge. “É contraproducente insistir neste tema e polemizar um assunto que já foi escalpelizado até à exaustão”, considera.
Para o Fundador do Clube dos Pensadores, “a CGD e todo o seu folhetim já tiveram o desfecho devido”: a demissão de António Domingues e a obrigatoriedade da nova administração apresentar a sua declaração de rendimentos.
Quanto ao ministro das Finanças, “já se sujeitou a uma conferência de imprensa e dar as explicações devidas. Já esteve com o Presidente da República e levou um puxão de orelhas”.
“É importante para a estabilidade financeira do país que Mário Centeno fique”, defende Joaquim Jorge, elogiando aquele que considera ser “um homem estruturalmente sério e competente”, até porque, defende, "se algo se passou menos correto, penso que não agiu de má-fé e para prejudicar o país. O dossier CGD precisava de ser fechado o mais rápido possível”.
“Em Portugal a política atinge, por vezes níveis muito baixos. Quando não conseguimos atacar a política de alguém avançasse para ataques pessoais e denegrir o carácter e estatura moral da pessoa”, lamenta.
Aplaudindo ainda facto de o ministro se ter submetido ao escrutínio público e “devassa de sms's e emails”, Joaquim Jorge ressalva: quem ficaria a ganhar com a demissão de Mário Centeno “não seria o país mas a oposição”.
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