Ambos os projetos tiveram votos favoráveis das restantes bancadas, insuficientes, contudo, para a sua aprovação.
O PCP pretendia alterar uma norma aprovada pelo anterior Governo PSD/CDS-PP, que exige, para a vinculação na carreira dos docentes contratados, que "além dos 5 anos de serviço ou quatro renovações, que os mesmos sejam sucessivos, de horário completo e anual e no mesmo grupo de recrutamento".
Os comunistas visavam alterar aquilo a que chamam de "norma-travão", prevendo que todos os docentes que perfaçam três anos de serviço se vinculem na carreira automaticamente.
No mesmo sentido, o projeto de resolução do Bloco de Esquerda visa eliminar esta "norma-travão" e consagrar o limite de três contratos sucessivos previsto no Código do Trabalho para integrar na carreira os docentes contratados, criando ainda "um mecanismo extraordinário que permita vincular os docentes que, tendo sido colocados durante vários anos sucessivos, foram vítimas das injustiças da atual 'norma travão'".