"Com eleição de Trump, partidos radicais na Europa podem sofrer um revés"
Há uma lição a tirar com a eleição de Trump para presidente dos EUA. E os ‘alunos’ são os europeus.
© Joaquim Jorge
Política Joaquim Jorge
Joaquim Jorge está convicto de que “os primeiros dias de Donald Trump na presidência dos EUA revelam a triste confirmação e as piores previsões”. No entanto, e apesar de o recém-eleito presidente ter "muito poder", "não vai fazer o que quer e o desgaste a que vai estar sujeito terá repercussões na sua liderança”.
O fundador do Clube dos Pensadores sustenta esta perceção com base nas inúmeras manifestações e críticas que têm sido proferidas contra Donald Trump, oriundas, em grande parte, de personalidades com a capacidade de moldar parte da sociedade.
A petição (com mais de um milhão de assinaturas) criada no Reino Unido contra o convite que lhe foi endereçado pela primeira-ministra, Theresa May, e as farpas lançadas por atores de Hollywood são provas de que "esta guerrilha política tem repercussão na proteção dos direitos e liberdades do povo".
“Há muitas forças que vão procurar limitá-lo ao máximo e vai ter muitos obstáculos a começar pela opinião pública americana”, vaticina Joaquim Jorge, convicto de que “há promessas de Trump que violam a Constituição e as leis” e de que “os EUA não podem ser governados como uma empresa”.
Em todo o caso, aponta o biólogo, há um aspeto menos negativo que pode ser ressalvado, se se encarar a eleição do republicano como uma lição. “Se calhar é bom que uma figura como a de Donald Trump tenha ascendido ao poder nos EUA, porque pode ser um exemplo a não seguir na Europa”.
Com este exemplo, garante Joaquim Jorge, “num futuro próximo, vai haver eleições na Alemanha, França e Itália e os partidos radicais podem sofrer um revés”.
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