"Costa encontrou uma solução" mas "ficou de sobreaviso" com a Esquerda
Joaquim Jorge, fundador do Clube dos Pensadores, reagiu às últimas evoluções políticas que culminaram no chumbo da TSU e consequente aprovação, em Conselho de Ministros, da redução do Pagamento Especial por Conta (PEC).
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Política Joaquim Jorge
António Costa voltou a sair-se bem depois da revogação da TSU”, começa por escrever Joaquim Jorge, num artigo de opinião enviado ao Notícias ao Minuto, onde tece algumas considerações sobre o anúncio da redução de 100 euros no Pagamento Especial por Conta (PEC).
O fundador do Clube dos Pensadores (CdP) sublinha que, “apesar dos contratempos e engulhos”, o primeiro-ministro "segue em frente”. “António Costa encontrou uma solução e mostra que a sua capacidade de criar soluções parece inesgotável”, acrescenta.
No entanto, no rescaldo de toda a polémica em torno da descida da TSU, “ficou de sobreaviso como se comporta por vezes a esquerda que o apoia no Parlamento (PCP e BE)”.
No que diz respeito à oposição, o biólogo escreve que Pedro Passos Coelho, “como líder da oposição e como líder do PSD, teve que tomar uma posição de força” porque “a política é o momento e o que está para trás não conta”.
“Pedro Passos Coelho tem vindo a subir de tom em relação ao PS e também para dentro do seu partido”, indica.
Joaquim Jorge refere que a esquerda “não pode esticar tanto a corda” mas vaticina que “se houver uma crise e eleições antecipadas” não duvida “que António Costa se sairá bem desse imbróglio”.
“As sondagens são-lhe amplamente favoráveis e para a opinião pública passa a ideia que não faz mais e melhor porque não pode ou não o deixam. Quem sairá penalizado serão os outros, não o PS”, acredita Joaquim Jorge.
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