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Verdes organizam jornadas parlamentares com Almaraz na agenda

O partido ecologista 'Os Verdes' (PEV) organiza a 30 e 31 de janeiro jornadas parlamentares nos distritos de Castelo Branco e Portalegre com o "tema da ameaça e riscos decorrentes da Central Nuclear de Almaraz" a marcar a agenda.

Verdes organizam jornadas parlamentares com Almaraz na agenda
Notícias ao Minuto

15:34 - 20/01/17 por Lusa

Política PEV

"Com esta iniciativa, o PEV pretende contribuir para o alargamento do debate, do esclarecimento e da pressão sobre a questão dos impactos da construção de um armazém para resíduos nucleares em Almaraz, que visa o adiamento do funcionamento de uma central nuclear obsoleta e que importa que seja encerrada, nunca para além de 2020", advoga o partido, numa nota hoje divulgada.

O PEV é representado no parlamento por Heloísa Apolónia e José Luís Ferreira, e concorreu nas últimas legislativas, como habitual, coligado com o Partido Comunista Português (PCP).

O processo para a construção do Armazém Temporário Individualizado (ATI) da Central Nuclear Almaraz teve início em 18 de novembro de 2015, quando o diretor-geral das Centrais Nucleares de Almaz-Trillo (CNAT) solicitou a autorização para a construção do armazém de resíduos nucleares, com o objetivo de resolver as necessidades de armazenamento do combustível gasto nos reatores.

A funcionar desde o início da década de 1980, a central está situada junto ao Tejo e faz fronteira com os distritos portugueses de Castelo Branco e Portalegre, sendo Vila Velha de Ródão a primeira povoação portuguesa banhada pelo Tejo depois de o rio entrar em Portugal.

A decisão de Espanha deu origem a protestos, tanto da parte das associações ambientalistas, portuguesas e espanholas, como dos partidos políticos na Assembleia da República.

Os ambientalistas consideram que a construção do armazém indicia um prolongamento da vida da central nuclear de Almaraz, que tem tido vários problemas e já não terá, dizem, condições para continuar a funcionar além do prazo previsto de 2020, representando um perigo para as populações.

O Governo espanhol deverá até daqui a cerca de um ano decidir se prolonga a atual licença de exploração da central de Almaraz que caduca em 2020.

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